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Artigos com a tag: argentina

Blog do Mirada, data »

Ao público, nosso muito obrigado…

Dez dias de programação, 11 países, 18 produções internacionais e 13 nacionais, 60 apresentações em 12 espaços da cidade de Santos, 11.500 ingressos vendidos, 100% de lotação nos espaços fechados e uma estimativa de 20 mil pessoas nos espetáculos de ruas. De fato, o público foi a grande estrela do MIRADA. A cidade de Santos recebeu o Festival com tanto entusiasmo que nem parecia a primeira edição do evento.

11/09, Blog do Mirada, data »

Aplaudida em cena aberta

A atriz argentina María Merlino (fotos) arrancou suspiros e aplausos em cena aberta durante a apresentação do monólogo “Nada del Amor me Produce Envidia”, ontem, no fosso do Teatro do SESC Santos – além de gritos de “bravo” no final. Apesar de ser um melodrama musical – com direção de Diego Lerman -, a atriz imprimiu presença elegante e fez uma interpretação delicada do texto de Santiago Loza.

10/09, Blog do Mirada »

Socialmente confinados

A passagem do tempo é narrada pelos atores por meio de textos e ações sobrepostos e repetidos, talvez como forma de reforçar os padrões de comportamento aos quais estamos socialmente confinados. Apesar de ambientar perfeitamente o espetáculo “Lote 77″, a Casa da Frontaria Azulejada representou um grande desafio aos atores argentinos Marcelo Mininno, Andrés D’adamo e Rodrigo González Garrillo.

09/09, Blog do Mirada, data »

Mulheres da literatura

O período que esta peça dirigida por Lía Jelín abarca vai de 1967 a 1972 e aborda a relação entre as escritoras argentinas Alejandra Pizarnik (Noemí Frenkel) e Silvina Ocampo (Marta Bianchi), que apesar de classes sociais e gerações diferentes se admiravam muito. A relação entre as duas teve um violento ponto final, com o suicídio de Alejandra em 1972. O espetáculo trouxe ao público do MIRADA a efervescência política e intelectual da Argentina pré-ditadura.

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Nosso norte é o Sul

O que você sabe sobre seus vizinhos da América do Sul? Qual a situação dos jovens nestes países? Desde 2004, grupos de pesquisadores vêm lançando estas questões em seis países do continente – Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai – e revelam, assim como o MIRADA, que há muito mais semelhanças do que diferenças entre “nosotros”.

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Não dá para não vir

Com feriado nacional prolongado à vista (7 de setembro), não tem desculpa para deixar de vir a Santos durante o MIRADA. Serão apresentados 21 espetáculos dos 31 que fazem parte da programação e uma série de atividades formativas, como exposições, encontros e debates – ou seja, a organização do Festival conseguiu concentrar mais da metade das atrações para os dias de folga.

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A festa, agora, é portenha

Depois do lançamento em São Paulo, no dia 5 de agosto, chegou a vez do MIRADA ser apresentado ao país homenageado nesta primeira edição: Argentina. O Festival tem apoio do Ministério da Cultura da cidade de Buenos Aires e a cerimônia será realizada nesta quarta-feira, dia 11/08, às 15h30, na capital portenha.
Para a festa ficar completa, ainda haverá uma terceira etapa de lançamento do Festival, em Santos.

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Tão longe, tão perto

O Ministro da Cultura da cidade de Buenos Aires, Hernán Lombardi (esq.) e o diretor regional do SESC SP, Danilo Santos de Miranda, conversam no coquetel de lançamento do MIRADA, na noite de quinta-feira (05/08), no SESC CONSOLAÇÃO.

“Queríamos um festival que propusesse alguma originalidade, que não fosse mais um dos que são realizados mundo afora. Daí a ideia de fazê-lo no porto mais importante do País, em uma cidade com vocação cosmopolita”, disse Miranda.

06/09, Argentina, Auditório SESC Santos, Internacional, espetáculo »

Todos los Grandes Gobiernos<br />han Evitado el Teatro Íntimo

Nesta outra ponta do díptico sobre o norueguês Henrik Ibsen – o Mirada também traz El Desarrollo de la Civilización Venidera -, o diretor insiste que a questão de gênero pesa bastante na engrenagem do mundo contemporâneo, apesar das conquistas da mulher. A montagem de 2009 aponta que ainda existem muitas contas pendentes entre indivíduo e tecido social. É a versão de Veronese para Hedda Glaber, a personagem-título que confronta regras do pensamento patriarcal numa época, o final do século XIX, em que o instinto e o desejo eram velados pela hipocrisia. Veronese foi um dos fundadores do El Periférico de Objetos (1989), grupo que estreitou teatro de animação, performance e artes plásticas, ele seguiu voos autônomos. Profícuo, tornou-se sinônimo de teatro argentino dos mais inquietos e ousados em termos formais e temáticos.