o festival
A primeira edição do Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos mapeia referências da produção de 12 países por meio de 31 espetáculos e uma série de atividades formativas.
Durante dez dias, de 2 a 11 de setembro de 2010, o espectador testemunha as inquietações da cena contemporânea que mobilizam os principais criadores e realizadores nesta primeira década do século XXI.
A reflexão sobre a condição humana, as acepções formais e temáticas e os processos históricos entrecruzam-se nos trabalhos vindos dos continentes americano e europeu: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, México, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela.
Convidada especial deste ano, a Argentina é homenageada com sete montagens assinadas por cinco dos seus criadores mais representativos na atualidade.
A chamada barreira da língua é transposta não só por meio da expressividade corporal ou da legenda eletrônica: a superação fica evidente no esforço comum pelo diálogo e preocupação com a pluralidade de pesquisas e linguagens.
O culto ritual milenar das artes cênicas suscita encontros, confrontos e provocações de estéticas e de ideias particularmente efetivas na discussão da identidade, estimulando o surgimento de novas narrativas e reforçando a troca intercultural.
Neste contexto, a cidade de Santos representa a síntese do espaço de encontro entre os diferentes povos através do porto, um símbolo da união com a cultura ibero-americana ao longo da história.
Neste contexto, a cidade de Santos representa a síntese do espaço de encontro entre os diferentes povos através do porto, um símbolo da união com a cultura ibero-americana ao longo da história.
É o que norteia o conselho diretivo e curatorial integrado por Danilo Santos de Miranda, diretor regional do SESC – Serviço Social do Comércio no Estado de São Paulo; Pepe Bablé, diretor artístico do Festival Ibero-Americano de Cádiz; Isabel Ortega, consultora e pesquisadora de teatro; e Ramiro Osório Diretor do Teatro Julio Mario Santo Domingo de Bogotá.