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Mujeres Terribles

A ebulição intelectual da Argentina entre 1960 e 1970 serve como pano de fundo às vozes e olhares literários de Alejandra Pizarnik (1936-1972) e Silvina Ocampo (1903-1994). As duas escritoras pertenciam a gerações e classes sociais distintas. Costurada a quatro mãos, a dramaturgia assimila traços biográficos para juntá-las ainda mais no plano da ficção. Na vida real, ambas estudaram em Paris, por exemplo. Alejandra suicidou-se aos 36 anos. Silvina era mulher de Adolfo Bioy Casares. Contos, poemas, diários e cartas são entrelaçados a passagens históricas da nação que sempre olha para si por meio da arte, suas peculiaridades nas entrelinhas. Com personagens ora cúmplices ora dissonantes, a produção estreou este ano. A atriz e diretora Lía Jelín conciliou a formação internacional em dança com a trajetória teatral desde 1960.

Lía Jelin
Argentina

Dramaturgia: Marisé Monteiro – Virginia Uriarte
Direção: Lía Jelin
Elenco: Marta Bianchi e Noemi Frenkel

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:: serviço
dias 4 e 5 de setembro
sábado e domingo | 18h • Teatro Guarany
duração: 1h
classificação indicativa: 16 anos
legenda em português