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El Desarrollo de la Civilización Venidera

Uma norueguesa de 26 anos, casada, três filhos, escandalizou a burguesia do século XIX ao contrariar “deveres” de esposa e mãe. Ela abandonou o lar com rumorosa batida de porta. A atitude de Nora em A Casa de Bonecas, de Henrik Ibsen, pode soar anacrônica hoje. Afinal, a mulher obteve mais direitos. Mas a questão de gênero ainda é presente. A versão de 2009 foca em personagens centrais da peça original, movidos ou estacionados por dinheiro. O espaço cênico diminuto é de outro Ibsen por Veronese, Todos los Grandes Gobiernos han Evitado el Teatro Íntimo, também no Mirada. Cofundador do El Periférico de Objetos (1989), grupo que fez o teatro de animação dialogar com performance e artes plásticas, ele seguiu voos autônomos. Tornou-se sinônimo de teatro argentino dos mais inquietos e ousados em termos formais e temáticos, cativo em festivais como Avignon e Theatre der Welt.

Daniel Veronese
Argentina

dramaturgia e direção: Daniel Veronese, versão para “Casa de Bonecas”, de Henrik Ibsen
elenco: Carlos Portaluppi, María Figueras, Ana Garibaldi, Mara Bestelli e Roly Serrano

Este espetáculo recebeu apoio em sua produção original (Buenos Aires):
Proteatro, INT, Iberoescena e Embajada de Noruega

:: serviço
dia 5 de setembro
domingo | 17h e 19h30 • Auditório SESC Santos
duração: 1h20
classificação indicativa: 16 anos
legenda em português

ingressos esgotados



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