Intervir visualmente nos ambientes externos e internos de Santos sem poluir. Despertar a curiosidade dos transeuntes e, ao mesmo tempo, comunicar. Esses são alguns dos desafios que enfrentou a equipe de gerência de difusão e comunicação do SESC SP, responsável por desenvolver a identidade visual do MIRADA.

Quem caminha por Santos desde domingo (dia 29/08), é surpreendido por cubos de diferentes tamanhos e materiais que ocupam toda a orla, praças, edifícios e até lagoas. Como as instalações de arte contemporânea, estes cubos interagem com a paisagem local e também provocam a interação das pessoas.

A foto de cima mostra um dos cubos que pende da fachada do Teatro Coliseu, que está abrigando alguns dos espetáculos do MIRADA.

Ex-morador de Santos, o aposentado Emílio Cramer (foto acima) foi atraído por um dos 18 cubos de passagem (vazados, eles permitem que as pessoas passem por dentro deles e conheçam a grade de espetáculos) instalados em lugares estratégicos da cidade. “Só não enxerga (os cubos) quem é cego”, brincou Cramer, que entrou no cubo para conhecer a programação do Festival.

No Emissário Submarino, ao lado da escultura de Tomie Ohtake, foi instalado um dos sete cubos infláveis, sendo este com seis metros de altura (foto abaixo), que fica iluminado durante a noite.

Entramos nele para você entender como é a estrutura interna da instalação.

Funcionários amarram barbantes para reforçar a estrutura do cubo e mantê-lo de pé.

Vista de dentro do cubo branco.

Daniel Tonus (esq.) e Marcos Carvalho (dir.) fazem parte da equipe de gerência de difusão e promoção do SESC SP e trabalharam no desenvolvimento da identidade visual do MIRADA – junto da designer Nóris Lima (que criou a logomarca do Festival) e Camila Toledo (responsável pela intervenção dos ambientes internos do evento). No centro da foto, o cenógrafo contratado Márcio Medina, que assina o projeto de ocupação externa da marca do Festival.