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Programação

TRILOGIA BOLIVIANA | HEJAREI – INMORTALES (BOL)

KIKNTEATR

50 minutos

18 anos

Ingresso

R$40 – inteira

R$20 – meia

R$10 – credencial plena

SINOPSE

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TRILOGIA BOLIVIANA | HEJAREI – INMORTALES [DEIXAR IR – IMORTAIS]

O projeto especial composto de três peças apresentadas no mesmo dia – elas são independentes, o espectador decide se as vê em sequência ou não – ambiciona transmitir uma percepção crua, contemporânea e menos romântica do país onde cerca de 70% da população é de origem indígena. O Brasil faz com a Bolívia o mais extensivo trecho de fronteira: 3.126 km rente aos estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A reflexão estética sobre o território vizinho é simbolizada pelos planos celestial, terreno e subterrâneo, tríade comum às culturas daquele povo e evocada em cena por meio de cabaré, teatro e dança.

O equivalente ao céu, o nível etéreo, é representado na coreografia Hejarei – Inmortales, baseada nas mulheres guaranis que falam do ceder feminino enquanto “deixar ir”, oposto ao masculino “conquistar”. Como em toda a América Latina, a discriminação generalizada perpassa noções de classe, de raça e de gênero. Em contrapartida, a mais brava e heróica luta deriva das mal denominadas minorias, invariavelmente ignoradas.

Isso tem a ver com o ato crucial de empreender força, pujança e assumir-se motor de transformação da realidade. A trilogia é adepta do sincretismo que dá e absorve o que lhe soa alheio, numa espécie de antropofagia empática – antropofagia no sentido preconizado pelo poeta modernista e paulista Oswald de Andrade (1890-1954), para quem “só a antropofagia nos une”, como lembra o próprio diretor e dramaturgo Diego Aramburo, nascido em Cochabamba há 44 anos.

Amplamente falada ao longo da Cordilheira dos Andes, a língua quéchua é seminal aos criadores do coletivo Kiknteatr, fundado em 1997. A começar pelo nome que traz o artigo variável daquele idioma autóctone e significa “igual”, “parecido” ou “mesmo”. A depender do uso, portanto, Kiknteatr pode significar, paradoxalmente, “como teatro” ou “teatro mesmo”. Aramburo vê na transdisciplinaridade de linguagens o trampolim para a poetização e problematização.

Ficha técnica

CRIAÇÃO DIEGO ARAMBURO / KIKNTEATR

CONCEITO, DIREÇÃO E ENCENAÇÃO DIEGO ARAMBURO

COM CAMILA ROCHA, JORGE ALANIZ, ABIGAIL VILLAFÁN, WINNER ZEBALLOS, ROCÍO CANELAS, CIBELLE PIACENTINI, DANIELA ARMENTANO SCRASSULO, JERONIMO DANIELLE ALVES LIMA, DEBORA SILVA ZANLUCA, FERNANDA PEREZ, INGRID ESTEVES, JULIANA VICMA, LUANA BARBOSA, MALU RODRIGUES, MARCELE FELIPE CORREA E VIRGINIA SPOSITO

Localização

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