¿QUE HARÉ YO CON ESTA ESPADA? (APROXIMACIÓN A LA LEY Y AL PROBLEMA DE LA BELLEZA) (ESP)
ANGÉLICA LIDDELL
270 minutos
18 anos
270 minutos
18 anos
R$40 – inteira
R$20 – meia
R$10 – credencial plena
¿QUE HARÉ YO CON ESTA ESPADA? (APROXIMACIÓN A LA LEY Y AL PROBLEMA DE LA BELLEZA)
[O QUE EU FAREI COM ESTA ESPADA? (APROXIMAÇÃO À LEI E AO PROBLEMA DA BELEZA)]
O trabalho que estreou no Festival d’Avignon, em julho, parte de dois crimes transcorridos em Paris, em diferentes épocas: o canibalismo do universitário japonês Issei Sagawa, que esquartejou a namorada e declarou tê-lo feito por amor, em 1981, e o terrorismo dos ataques em série que deixaram 130 mortos na noite de 15 de novembro de 2015.
Apesar de macabros, a artista catalã Angélica Liddell prospecta em cena uma tomada de consciência da própria existência, uma rebelião contra o racionalismo. Fala em nostalgia do infinito, do inapreensível, do sagrado. E cita Nietzsche: “Como transformar a violência real em poética para nos colocar em contato com a verdadeira natureza, mediante atos contra a natureza?”.
Radicada em Madri e desde 1993 à frente da companhia Atra Bilis (bílis negra), notabilizada pela força performativa, ela delineia a história de uma mulher que deseja se matar (e matar) desde que nasceu, mas transfere à ficção as tendências homicidas. Sua angústia vem do dilema entre a palavra (poesia) e a ação (vida), que parece articular-se sempre no triângulo beleza, erotismo e morte.
TEXTO, DIREÇÃO, CENOGRAFIA E FIGURINOS ANGÉLICA LIDDELL
COM VICTORIA AIME, LOUISE ARCANGIOLI, PAOLA CABELLO SCHOENMAKERS, SARAH CABELLO SCHOENMAKERS, LOLA CORDÓN, MARIE DELGADO TRUJILLO, GRETA GARCÍA, MASANORI KIKUZAWA, ANGÉLICA LIDDELL, GUMERSINDO PUCHE, ESTÍBALIZ RACIONERO BALSERA, ICHIRO SUGAE, KAZAN TACHIMOTO, IRIE TAIRA E LUCÍA YENES
DESENHO DE LUZ CARLOS MARQUERIE
DESENHO DE SOM ANTONIO NAVARRO