BLANCHE (BR)
GRUPO MACUNAÍMA E CPT – CENTRO DE PESQUISA TEATRAL SESC (SP)
120 min
14 anos
120 min
14 anos
R$40 – inteira
R$20 – meia
R$10 – credencial plena
Com mais de seis décadas de ofício, o diretor Antunes Filho monta Um Bonde Chamado Desejo, do americano Tennessee Williams, como “uma viagem em fonemol”, referência à língua inventada e improvisada emitida pelos atores (lembra o russo). Um atalho para o inconsciente individual e coletivo, convidando o espectador a processar sua própria narrativa. Levado à cena pela primeira vez em Nova Velha Estória (1991), o recurso aperfeiçoa a técnica vocal e é fonte de insights na criação.
O Centro de Pesquisa Teatral (CPT/Sesc) e o Grupo de Teatro Macunaíma subvertem expectativas quanto ao texto cuja maioria das montagens, no Brasil e lá fora, é impregnada da versão cinematográfica de 1951, do diretor Elia Kazan, consagrada por Marlon Brando e Vivien Leigh. Dentre as mudanças mais evidentes está a revisão do eixo dramático envolvendo a irmã e o cunhado da personagem realçada no título. O convívio de Blanche DuBois sob o mesmo teto com Stella e Stanley reabre feridas e impõe alteridades desesperadoras no plano da dignidade humana, da qual o machismo arraigado é apenas uma face. Blanche é interpretada por um ator.
PREPARAÇÃO DE CORPO E VOZ E DIREÇÃO GERAL ANTUNES FILHO
COM MARCOS DE ANDRADE, ANDRESSA CABRAL, FELIPE HOFSTATTER, ALEXANDRE FERREIRA, LUIS FERNANDO DELALIBERA, BRUNO DI TRENTO, STELLA PRATA, VÂNIA BOWÊ, ANTONIO CARLOS DE ALMEIDA CAMPOS E GUTA MAGNANI
ASSISTENTE DE DIREÇÃO FRANCIELI FISCHER
FIGURINOS TELUMI HELLEN
AMBIENTAÇÃO JOSÉ DE ANCHIETA