Dínamo – Sesc Mirada https://mirada.sescsp.org.br/2016 MIRADA - Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos Tue, 31 Jan 2017 21:44:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.5.8 Espetáculos que sobem a serra https://mirada.sescsp.org.br/2016/digital/espetaculos-que-sobem-a-serra/ https://mirada.sescsp.org.br/2016/digital/espetaculos-que-sobem-a-serra/#comments Fri, 16 Sep 2016 15:00:56 +0000 https://mirada.sescsp.org.br/2016/?p=2224 Por Patrícia Diguê

A partir deste sábado (17), espetáculos que participam do Mirada serão levados a outras unidades do Sesc, dentro do projeto Extensão Mirada. Eles passam pelo Sesc Consolação, Pompeia, Pinheiros, Bom Retiro, Ipiranga, Vila Mariana e Sorocaba. Confira:
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Cuando todos pensaban que habíamos desaparecido – gastronomiaescénica (MEX)

O subtítulo dessa criação coletiva fornece outras pistas para o que virá: gastronomia cênica e teatro documental baseado na comida e na festa dos mortos. Ao contrário do tabu ocidental, na cultura mexicana o Dia de Finados é celebrado com as casas enfeitadas e os familiares e amigos preparando os pratos favoritos daqueles que não se encontram mais fisicamente entre eles. Sábado e domingo  17 e 18/09 – Pompeia

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¿Que haré yo con esta espada? (Aproximación a la ley y al problema de la belleza) (ESP)

O trabalho que estreou no Festival d’Avignon, em julho, parte de dois crimes transcorridos em Paris, em diferentes épocas: o canibalismo do universitário japonês Issei Sagawa, que esquartejou a namorada e declarou tê-lo feito por amor em 1981, e o terrorismo dos ataques em série que deixaram 130 mortos na noite de 15 de novembro de 2015. Apesar de macabros, a artista catalã Angélica Liddell prospecta em cena uma tomada de consciência da própria existência, uma rebelião contra o racionalismo. Sábado e domingo – 17 e 18/09 – Pinheiros

dare-hijos

No daré hijos, daré versos (URU)

O drama intercala prosa e canções a partir da vida e da obra da poeta Delmira Agustini (1886-1914), cuja memória e arte andavam relegadas até ganhar novo alento nos últimos anos. Ela morreu assassinada a tiros pelo ex-marido. Referência no teatro de pesquisa em seu país, a dramaturga e diretora Marianella Morena compõe três atos em movimentos distintos em gênero e linguagem, do realismo ao hiper-realismo. Questiona a premissa de verdade única borrando o real, a história e a ficção. Terça e quarta – 20 e 21/09 – Ipiranga

dinamo

Dínamo (ARG)

Acompanhamos o inusitado contexto de três mulheres que compartilham um trailer perdido em alguma estrada qualquer. Em princípio, elas não sabem da presença das demais. A peça expõe como tanta solidão e estranhamento podem gerar novas energias à vida. Quarta – 21/09 – Sorocaba / Sábado e domingo – 24 e 25/09 – Bom Retiro

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La contadora de películas (CHI)

Não é difícil imaginar as dificuldades de quem vive e trabalha na região das minas de salitre no deserto de Atacama, no norte chileno. Foi lá que o escritor Hernán Rivera Letelier, de 66 anos, passou a infância e, por isso, escolheu a geografia isolada para ambientar a história de María Margarita no livro lançado em 2009 e adaptado sob mesmo título pela Cia. Teatrocinema, em 2015. Quarta e quinta – 21 e 22/09 – Vila Mariana

psico

Psico/embutidos, carnicería escénica (MEX)

Essa instalação cênica replica o aparelho digestivo e propõe uma vivência sensorial. A obra deglute os espectadores, estimulados a transitar pela estrutura em diferentes níveis, no limite de oito metros, contornando obstáculos até a etapa em que todos são, simbolicamente, expulsos do mecanismo. O objetivo do autor e diretor Richard Viqueira é transmitir a sensação de cumprir essa travessia dentro do organismo vivo. O itinerário é feito de encontros com os 19 atores, um a um, cujas idades variam na casa dos 20 aos 80. De sexta a sábado – 23/09 a 01/10 – Consolação

**Leia mais sobre o Mirada 2016 aqui.

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O que ver na reta final do Mirada https://mirada.sescsp.org.br/2016/digital/o-que-ver-na-reta-final-do-mirada/ https://mirada.sescsp.org.br/2016/digital/o-que-ver-na-reta-final-do-mirada/#respond Fri, 16 Sep 2016 14:41:34 +0000 https://mirada.sescsp.org.br/2016/?p=2276 Por Renata Dantas/Sesc Belenzinho

Dínamo por Cia Timbre 4

Dínamo (ARG)
Três mulheres compartilhando um trailer perdido em alguma estrada qualquer já seria um motivo curioso para você vir. Mas para além disso, temas como solidão e estranhamento estão na peça na perspectiva de contar que isso pode gerar novas energias à vida.

Viúvas com Viúvas - Tribo de Atuadores òi Nóis Aqui Traveiz (RS)

Viúvas – Performance sobre Ausência (BRA)
A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz traz a temática do feminismo em vários de seus espetáculos. Em ‘Viúvas’ não é diferente. O protagonismo feminino está presente nas mulheres que lutam pelo direito de saber onde estão os corpos dos homens que desapareceram ou foram mortos pela ditadura.

rebu

Rebú (COL)
A sua rara oportunidade para conferir como um dramaturgo brasileiro é lido por artistas de outro país. É neste fim de semana que o coletivo Del Embuste da Colômbia traz a tragicomédia do carioca Jô Bilac, montada em 2009.

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Cuban Beats All Stars (CUB)
Pra terminar o festival no melhor estilo dancinha/comemoração/música latina, nada melhor que o som agitado dos cubanos que misturam a música tradicional cubana com música eletrônica.

La contadora de Películas

La Contadora de Películas (CHI)
Para se surpreender em belas imagens nessa mistura teatro/cinema, o espetáculo é uma boa pedida para encerrar a noite.

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10 espetáculos que estão por vir no Mirada https://mirada.sescsp.org.br/2016/digital/10-espetaculos-que-estao-por-vir-no-mirada/ https://mirada.sescsp.org.br/2016/digital/10-espetaculos-que-estao-por-vir-no-mirada/#respond Tue, 13 Sep 2016 18:32:32 +0000 https://mirada.sescsp.org.br/2016/?p=1873 Por Patrícia Diguê

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1) Leite derramado (Brasil)

A estreia nacional da peça do Club Noir, de São Paulo, será nesta quinta-feira (15), às 21h, no Teatro do Sesc. Haverá mais uma sessão na sexta-feira (16), no mesmo horário. É uma adaptação cênica do premiado romance homônimo de Chico Buarque, de 2009. O espetáculo concebe uma visão panorâmica de séculos da história do país, apontando a necessidade urgente de reconstruirmos procedimentos éticos em direção a novas possibilidades de ação política. Em seu estertor delirante, abandonado numa maca em corredor de hospital público, o protagonista Eulálio Assumpção, de 100 anos, é atravessado por um pandemônio no qual ruem as fronteiras que separam mundo interno e mundo externo, passado e presente, memória e imaginação, religião e poder, indivíduo e sociedade, política e mitologia.

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2) Ãrrã (Brasil)

O Empório de Teatro Sortido (SP) apresenta duas sessões da peça de Vinicius Calderoni, na quarta-feira, às 19h e às 21h, no Ginásio do Sesc. Toda interjeição ou onomatopeia, como a do título, têm a ver com o brincar com a língua. É por aí que caminha a peça, num jogo de vozes de dois atores, em que a escrita/fala soa como se não fosse da jurisdição do que é um texto dramático, num moto-contínuo de diálogos e narrações feéricos. Sob figurino-base preto e espaço cênico dominantemente vazio, triunfa a dupla de comediantes (na acepção mais nobre) Luciana Paes e Thiago Amaral.

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3) Barrio Caleidoscopio (Equador)

Com um mote próximo do imponderável, o solo do ator, pedagogo, dramaturgo e diretor Carlos Gallegos pretende surpreender o público com as peripécias de Afonsito. O personagem (uma criança, um adolescente, um adulto?) amanhece com vontade de ir ao armazém e comprar pão, talvez dois, dependendo do preço. Mas seu maior obstáculo será encarar, finalmente, o sentimento que costuma paralisá-lo: o medo. É a única apresentação equatoriana na mostra, na quarta e na quinta-feira, às 20h, na Casa Rosada.

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4) Antigonón, un contingente épico (Cuba)

Uma profunda reflexão sobre Cuba e os cubanos segundo um dos grupos mais ativos de Havana, o Teatro El Público. O contraponto está no diálogo geracional entre dramaturgo e atores na casa dos 20 e 30 anos, ávidos por cultivar a arte no presente e perceber o passado sem mitificação. Parafraseando Antígona, a heroína grega de Sófocles que enfrenta o rei pelo direito de levar o irmão à cova, a questão de fundo é viver com o enterrado ou enterrar o vivido. Não há trama, mas sucessão de quadros, por vezes carnavalizados, mesclando personalidades da Revolução Cubana (em poemas ou imagens) e figuras comuns como trabalhadores e estudantes de hoje. Duas sessões: quinta e sexta, às 22h, no Coliseu.

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5) Acapela (Chile)

Nos dois últimos dias de festival, o Ginásio do Sesc recebe o espetáculo de dança que provoca o público a ressignificar os sentidos da respiração. A ação vital para qualquer ser vivo é a razão de ser da obra em dança, disposta a estimular o sujeito a perceber sua maneira de estar no mundo e, às vezes, reinventá-la. O espaço silencioso, sensorial, pode ser ilustrado como uma instalação-pulmão e seu movimento duplo e contínuo de inspiração e expiração. A sonoridade do fôlego é sutil, um sopro permanente. Serão duas sessões, sábado e domingo, às 18h, no Ginásio do Sesc.

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6) Andante (Espanha)

O espetáculo de rua será realizado em três cidades diferentes: São Vicente (Praça Barão do Rio Branco, Centro), quinta, às 12h30; Santos (Fonte do Sapo), sábado, às 19h; e Cubatão (Parque Novo Anilinas, Centro), domingo, às 16h. Antes de surgirem os atores, o caminho ao ar livre recebe cinco instalações em diferentes pontos, distantes cerca de 30 metros entre si. São nichos artísticos. Sugerem imagens visuais por meio de sapatos, botas, malas, velas, um espelho trincado, uma cadeira quebrada, um microfone antigo, areia, cacos de telha, etc. Quem passa pelo local público se pergunta do significado. No segundo momento, com a chegada de três atores e um músico, a bordo ou empurrando sua espécie de carroça mambembe, aqueles objetos ganham nexo.

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7) Camargo (Colômbia)

Como a arte pode abordar a mente de um psicopata que matou mais de 150 mulheres, entre 8 e 20 anos, por considerá-las virgens? A companhia La Congregación Teatro transpõe para o espaço cênico as terríveis alegações e práticas reais de Daniel Camargo Barbosa (1930-1994), confrontadas ao ponto de vista das vítimas. O colombiano, que se dizia evangélico e soava amável em sua debilidade, transitou ainda por Brasil e Equador, sendo este o país onde cometeu a maioria dos crimes na década de 1980. Sexta e sábado, às 19h, no Auditório do Sesc.

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8) Dínamo (Argentina)

O espetáculo argentino traz o inusitado contexto de três mulheres que compartilham um trailer perdido em alguma estrada qualquer. Em princípio, elas não sabem da presença das demais. A peça expõe como tanta solidão e estranhamento podem gerar novas energias à vida. Ada é a anfitriã. Ela tem 70 anos, trabalhou com arte performática e anseia reencontrar o pulso criativo e o amor. A chegada da sobrinha, Marisa, a mobiliza em outros sentidos: a moça deseja voltar a ser tenista após anos internada por causa de alucinações. O surgimento da terceira personagem torna ainda mais surpreendente o convívio nessa casa sobre rodas. Harima brota dos recônditos do apertado vagão cenográfico: ela é imigrante e tenta contatar a família e o filho pequeno que ficaram para trás. Sexta às 20h e sábado às 21h, no Ginásio do Sesc.

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9) No Daré Hijos, Daré Versos (Uruguai)

O drama intercala prosa e canções a partir da vida e da obra da poeta Delmira Agustini (1886-1914), cuja memória e arte andavam relegadas até ganhar novo alento nos últimos anos. Ela morreu assassinada a tiros pelo ex-marido. Referência no teatro de pesquisa em seu país, a dramaturga e diretora Marianella Morena compõe três atos. Abre com o então casal no quarto, multiplicado por três mulheres e três homens sobre a cama. Em seguida, foca o ambiente familiar da escritora, patriarcal e falso moralista. Por fim, salta para o século XXI, quando uma casa de leilão dispõe um lote contendo o revólver do crime, uma gravação confessional e a correspondência inédita de Delmira com um político. Sexta e sábado, às 21h, no Guarany.

10) Cuban Beats All Stars (Show)

A banda cubana, formada por Vladimir Nuñez, Nelson Palacios, Roy Pinatel, DJ Dadtlef e MC Harold, apresenta uma fusão entre a música tradicional cubana, os sons eletrônicos e influências tribais, com canções que transitam entre a crítica social e o despojamento das festas urbanas. Será a última apresentação musical do Mirada, no domingo, às 22h, na Área de Convivência do Sesc. É de graça e a retirada de ingressos deve ser feita na bilheteria do Sesc, no dia do show, a partir das 10h. Não é permitida entrada de menores de 18 anos.

*Leia mais sobre o Mirada 2016 aqui.

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