Mirada » » Terra de Santo https://mirada2014.sescsp.org.br/pt Festival Ibero-Americano de artes Cênicas de Santos Mon, 02 Feb 2015 13:08:25 +0000 pt-BR hourly 1 Mirada transforma espaços da cidade em núcleos culturais https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/mirada-transforma-espacos-da-cidade-em-nucleos-culturais/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/mirada-transforma-espacos-da-cidade-em-nucleos-culturais/#comments Fri, 12 Sep 2014 21:55:33 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1628 Foto: Coletivo Pão & Circo

“Há do ponto de vista do Mirada uma investigação: que outros espaços mais nós podemos conseguir? Que outros espaços mais nós temos que dar voz? Foi assim com o Emissário, a Casa Rosada - Sabesp, o Centro de Cultura Português. São espaços de memória dentro da cidade. Eles estão por aí. Trata de nós, a cada edição, cavar um pouquinho mais, no sentido arqueológico mesmo. Uma arqueologia da cidade também é o papel do festival. Ir cavocando, pincelando e descobrindo novas texturas, novos espaços e novos parceiros”. É assim que Sérgio Luis Oliveira, da Gerência de Ação Cultural do Sesc e um dos curadores do Mirada, explica a inserção de novos cenários no festival. Neste ano, o trajeto que uma vez pertenceu ao esgoto da cidade se transformou no fluxo do público – e em parte da identidade do festival - com a inclusão do Emissário Submarino e da Casa Rosada na lista de locais onde a programação acontece. “O resultado desta parceria está sendo bastante positivo. Os espetáculos que acontecem no antigo Prédio de Prevenção, apelidado de ‘Casa Rosada’, tiveram bom público e foram bastante interessantes. É uma satisfação para nós abrir as portas para atividades culturais como o teatro. Nossa intenção sempre foi propor ações que aproximassem a população da Companhia, promovendo a conscientização ambiental e, por que não, proporcionando também um espaço diferente para eventos como o Mirada, exposições e outras intervenções artísticas”, explica João Cesar Queiroz Prado, superintendente da Sabesp na Baixada Santista. “O olhar do parque é um olhar múltiplo, é um lugar de contemplação, de atividades físicas, de esportes e de cultura. O Mirada é um evento internacional, só me dá prazer receber no parque um evento desse porte. Eu tenho as melhores avaliações para fazer”, conta Flavio Silva Martins, administrador do Parque Roberto Mário Santini - o Emissário Submarino. Esse resultado de que ele fala já pode ser visto. Rendre Ortiz, acordeonista colombiano e participante do espetáculo 13 Sonhos, aproveitou um momento de folga para passear pelo local. “Eu já estive no Brasil, mas é a primeira vez que visito Santos. Estou visitando o Emissário e achei a exposição de fotos incrível, não sabia que o festival se estendia até aqui. Foi uma ótima surpresa”, revelou. Assim como o colombiano, o professor de surf Augusto Martins vê um aspecto positivo na presença do Mirada no Emissário. "Eu frequento aqui desde criança e depois que o Parque foi urbanizado, os eventos começaram a acontecer com uma estrutura maravilhosa de segurança. Isso dá mais confiança para os turistas se aproximarem, porque aqui costumava ser uma área perigosa. Assim Com outras pessoas passam a tomar conta do espaço também. E muita gente veio conhecer o trabalho da escola de surf de Santos aqui no quebra-mar”, comemora. Na Casa Rosada, como conta Sérgio, o trabalho foi diferente, uma vez que o local não costuma receber programações culturais. “Nós tivemos o envolvimento das pessoas da gestão, elas fizeram muita questão que nos aproximássemos. No ano passado houve uma sondagem do espaço, vimos os potenciais de montagem e percebemos que poderíamos abrir ali obras de caráter mais alternativo. E o resultado lá foram as montagens de obras como o Terra de Santo, que exige um edifício particular onde é preciso remodelar o espaço. O próprio Odisseia, que é uma coisa menor, não pode ser em um teatro”, conta. “A importância é de participar ativamente do cenário cultural da Baixada Santista e contribuir em deixar uma imagem positiva da região aos nossos visitantes. Além disso, o Prédio é um patrimônio histórico da cidade de Santos, uma estrutura que faz parte da identidade do santista”, afirma João, com orgulho da parceria. Coletivo Pão & Circo ]]>
Foto: Coletivo Pão & Circo

“Há do ponto de vista do Mirada uma investigação: que outros espaços mais nós podemos conseguir? Que outros espaços mais nós temos que dar voz? Foi assim com o Emissário, a Casa Rosada - Sabesp, o Centro de Cultura Português. São espaços de memória dentro da cidade. Eles estão por aí. Trata de nós, a cada edição, cavar um pouquinho mais, no sentido arqueológico mesmo. Uma arqueologia da cidade também é o papel do festival. Ir cavocando, pincelando e descobrindo novas texturas, novos espaços e novos parceiros”. É assim que Sérgio Luis Oliveira, da Gerência de Ação Cultural do Sesc e um dos curadores do Mirada, explica a inserção de novos cenários no festival. Neste ano, o trajeto que uma vez pertenceu ao esgoto da cidade se transformou no fluxo do público – e em parte da identidade do festival - com a inclusão do Emissário Submarino e da Casa Rosada na lista de locais onde a programação acontece. “O resultado desta parceria está sendo bastante positivo. Os espetáculos que acontecem no antigo Prédio de Prevenção, apelidado de ‘Casa Rosada’, tiveram bom público e foram bastante interessantes. É uma satisfação para nós abrir as portas para atividades culturais como o teatro. Nossa intenção sempre foi propor ações que aproximassem a população da Companhia, promovendo a conscientização ambiental e, por que não, proporcionando também um espaço diferente para eventos como o Mirada, exposições e outras intervenções artísticas”, explica João Cesar Queiroz Prado, superintendente da Sabesp na Baixada Santista. “O olhar do parque é um olhar múltiplo, é um lugar de contemplação, de atividades físicas, de esportes e de cultura. O Mirada é um evento internacional, só me dá prazer receber no parque um evento desse porte. Eu tenho as melhores avaliações para fazer”, conta Flavio Silva Martins, administrador do Parque Roberto Mário Santini - o Emissário Submarino. Esse resultado de que ele fala já pode ser visto. Rendre Ortiz, acordeonista colombiano e participante do espetáculo 13 Sonhos, aproveitou um momento de folga para passear pelo local. “Eu já estive no Brasil, mas é a primeira vez que visito Santos. Estou visitando o Emissário e achei a exposição de fotos incrível, não sabia que o festival se estendia até aqui. Foi uma ótima surpresa”, revelou. Assim como o colombiano, o professor de surf Augusto Martins vê um aspecto positivo na presença do Mirada no Emissário. "Eu frequento aqui desde criança e depois que o Parque foi urbanizado, os eventos começaram a acontecer com uma estrutura maravilhosa de segurança. Isso dá mais confiança para os turistas se aproximarem, porque aqui costumava ser uma área perigosa. Assim Com outras pessoas passam a tomar conta do espaço também. E muita gente veio conhecer o trabalho da escola de surf de Santos aqui no quebra-mar”, comemora. Na Casa Rosada, como conta Sérgio, o trabalho foi diferente, uma vez que o local não costuma receber programações culturais. “Nós tivemos o envolvimento das pessoas da gestão, elas fizeram muita questão que nos aproximássemos. No ano passado houve uma sondagem do espaço, vimos os potenciais de montagem e percebemos que poderíamos abrir ali obras de caráter mais alternativo. E o resultado lá foram as montagens de obras como o Terra de Santo, que exige um edifício particular onde é preciso remodelar o espaço. O próprio Odisseia, que é uma coisa menor, não pode ser em um teatro”, conta. “A importância é de participar ativamente do cenário cultural da Baixada Santista e contribuir em deixar uma imagem positiva da região aos nossos visitantes. Além disso, o Prédio é um patrimônio histórico da cidade de Santos, uma estrutura que faz parte da identidade do santista”, afirma João, com orgulho da parceria. Coletivo Pão & Circo ]]>
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