Mirada » » Odisseia https://mirada2014.sescsp.org.br/pt Festival Ibero-Americano de artes Cênicas de Santos Mon, 02 Feb 2015 13:08:25 +0000 pt-BR hourly 1 Mirada 2014 em vídeos, textos, fotos e sensações https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/mirada-2014-em-videos-textos-fotos-e-sensacoes/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/mirada-2014-em-videos-textos-fotos-e-sensacoes/#comments Sun, 14 Sep 2014 11:36:18 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1886 Matéria-Prima

De 4 a 13 de setembro, a baixada santista foi palco do encontro de artistas e público com apresentações cênicas, shows, performances e atividades formativas durante a terceira edição do Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos. Foram mais de 70 mil pessoas assistindo aos 40 espetáculos do festival, que propiciou o encontro de trupes de 15 países.

Durante 10 dias, a extensa programação cultural ganhou destaque no Ponto Digital Mirada. Aqui, o que você não pode perder desta cobertura: - Com sete espetáculos na programação, o grande homenageado desta edição foi o Chile. Saiba por que aqui.

- Maria Pagés trouxe da Espanha a sua dança flamenca em Utopia, um espetáculo sensorial aplaudido de pé. Maria Pagés em cena - Personagens do Mirada falam sobre seus ofícios e percepções do festival em entrevistas exclusivas. Entre os nomes da cena, estão a diretora Cibele Forjaz, responsável pelos Desafios Cênicos do Mirada, o ator português António Fonseca, a preparadora vocal Letícia Coura e o diretor Leonardo Moreira.

- O público também é protagonista do Mirada e opinou sobre o que viu nos espetáculos. Foi o caso dos clássicos reinventados, do burburinho por trás de A Imaginação do Futuroda peça infantil São Jorge Menino e, ainda, refletindo: Qual é a sua peça dos sonhos? Veja a seguir algumas das respostas:

- Do centro histórico à beira do mar, Santos se transformou. Seja com o Projeto Bispo ressignificando e ocupando as ruas centrais, com a Casa Rosada e o Emissário utilizados a todo vapor, com a criação da Cidade dos Containers ou com as visitas ao Centro Cultural Português. Emissário Submarino e outro ponto de vista da cidade

- Nem só de fruição viveu o público. As atividades formativas foram parte essencial da programação. Entre Encontrões, Pontos de Conexão e muita troca nas oficinas práticas - como as performances-relâmpago dos Desafios Cênicos, o corpo expressivo proposto pelo CPT, os Ensaios de Coro e a Imersão Olho-Urubu do SescTV, entre outras. Conheça o pensamento que embasou as formativas em vídeo:

- Por trás das coxias: Preparamos uma série de vídeos com a gente de teatro que dá vazão ao imaginário comum.

- A mirada por trás do mirada: as oficinas e a E.CO: Exposição de Coletivos Fotográficos Ibero-Americanos, que ganha a área de convivência do Sesc Santos até novembro.

- O processo de criação se transformou na grande história do Ponto Digital. Das peças que retratam fatos políticos à presença feminina no Festival, fomos atrás das histórias por trás das histórias.

- Nem só de teatro vivem as artes cênicas. A dança também ganha espaço enquanto a trilha sonora dá o tom.

- Os elementos do festival se espalharam pela cidade e deram o que falar entre os moradores da baixada. Os elementos esal

- E uma última miradela com espetáculos para ver quando quiser: Ilha do Tesouro, 13 Sonhos, Projeto Bispo, UtopiaOdisseia e Matéria-Prima mostram o por quê do sucesso entre os espectadores.]]>
Matéria-Prima

De 4 a 13 de setembro, a baixada santista foi palco do encontro de artistas e público com apresentações cênicas, shows, performances e atividades formativas durante a terceira edição do Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos. Foram mais de 70 mil pessoas assistindo aos 40 espetáculos do festival, que propiciou o encontro de trupes de 15 países.

Durante 10 dias, a extensa programação cultural ganhou destaque no Ponto Digital Mirada. Aqui, o que você não pode perder desta cobertura: - Com sete espetáculos na programação, o grande homenageado desta edição foi o Chile. Saiba por que aqui.

- Maria Pagés trouxe da Espanha a sua dança flamenca em Utopia, um espetáculo sensorial aplaudido de pé. Maria Pagés em cena - Personagens do Mirada falam sobre seus ofícios e percepções do festival em entrevistas exclusivas. Entre os nomes da cena, estão a diretora Cibele Forjaz, responsável pelos Desafios Cênicos do Mirada, o ator português António Fonseca, a preparadora vocal Letícia Coura e o diretor Leonardo Moreira.

- O público também é protagonista do Mirada e opinou sobre o que viu nos espetáculos. Foi o caso dos clássicos reinventados, do burburinho por trás de A Imaginação do Futuroda peça infantil São Jorge Menino e, ainda, refletindo: Qual é a sua peça dos sonhos? Veja a seguir algumas das respostas:

- Do centro histórico à beira do mar, Santos se transformou. Seja com o Projeto Bispo ressignificando e ocupando as ruas centrais, com a Casa Rosada e o Emissário utilizados a todo vapor, com a criação da Cidade dos Containers ou com as visitas ao Centro Cultural Português. Emissário Submarino e outro ponto de vista da cidade

- Nem só de fruição viveu o público. As atividades formativas foram parte essencial da programação. Entre Encontrões, Pontos de Conexão e muita troca nas oficinas práticas - como as performances-relâmpago dos Desafios Cênicos, o corpo expressivo proposto pelo CPT, os Ensaios de Coro e a Imersão Olho-Urubu do SescTV, entre outras. Conheça o pensamento que embasou as formativas em vídeo:

- Por trás das coxias: Preparamos uma série de vídeos com a gente de teatro que dá vazão ao imaginário comum.

- A mirada por trás do mirada: as oficinas e a E.CO: Exposição de Coletivos Fotográficos Ibero-Americanos, que ganha a área de convivência do Sesc Santos até novembro.

- O processo de criação se transformou na grande história do Ponto Digital. Das peças que retratam fatos políticos à presença feminina no Festival, fomos atrás das histórias por trás das histórias.

- Nem só de teatro vivem as artes cênicas. A dança também ganha espaço enquanto a trilha sonora dá o tom.

- Os elementos do festival se espalharam pela cidade e deram o que falar entre os moradores da baixada. Os elementos esal

- E uma última miradela com espetáculos para ver quando quiser: Ilha do Tesouro, 13 Sonhos, Projeto Bispo, UtopiaOdisseia e Matéria-Prima mostram o por quê do sucesso entre os espectadores.]]>
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A popularização dos clássicos no Mirada https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/a-popularizacao-dos-classicos-dentro-do-mirada/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/a-popularizacao-dos-classicos-dentro-do-mirada/#comments Sat, 13 Sep 2014 19:46:55 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1715 Tchekhov na versão da companhia curitibana Ave Lola

“A gente traduz uma ideia de linguagem antiga e fora do nosso tempo. Isso significa atualizá-lo e popularizá-lo. Fazemos teatro para chegar nas pessoas”, afirma João Garcia Miguel, diretor português de Yerma, adaptação da peça de teatro do poeta espanhol Federico García Lorca. “Eu tenho acompanhado o festival e existe uma tendência interessante que é a utilização da dramaturgia clássica como trampolim para as questões contemporâneas de uma maneira criativa. Eu acho isso interessante do ponto de vista do teatro contemporâneo”, completa Leonardo Vieira, ministrante da Oficina CPT/Sesc – Centro de Pesquisa teatral: O Corpo Expressivo. A reflexão, trazidas por ambos participantes do Mirada, não aconteceu por acaso. “Na verdade a gente já contava com isso para dar força ao festival. Isso envolve todo o penso da programação, e como isso reverbera na cidade. O crescimento das ações formativas, que geram performances, também vai multiplicando o número de artistas da cidade. Com esse acesso, os aprendizes de teatro trazem consigo a família, os vizinhos... Gera um boca a boca maior. Por isso também tivemos essa preocupação de trazer textos clássicos de Shakespeare, Otelo etc.”, revela Leonardo Nicoletti, um dos curadores do evento. “Conto uma piada: um jovem amigo meu disse ‘tenho que ler Odisseia para a escola, mas tenho preguiça’. E eu disse “que pena que tem preguiça, porque é uma história maravilhosa”. Então me ocorreu que traduzindo-a para a linguagem teatral, poderia tirar toda a coisa pesada que tem a antiga linguagem literária, e fazer os jovens descobrirem que não são textos chatos, que podem ser prazerosos. Ao encontrar prazer nesta experiência, é possível que se animem a ler. Isso é o que mais me motiva”, explica Juan Fernando Cerdas Albertazzi, diretor de Odisseia. A sua ideia, surgida em uma brincadeira, é exatamente o resultado que o público recebe. “Achei bem diferente, porque eles conseguem trazer o teatro que a gente perdeu a referência para o agora, com um efeito tão bonito como esse", reflete o aposentado Ivan Caldas, no público para ver uma obra clássica de Shakespeare dentro do Festival - a adaptação de Rei Lear. [caption id="attachment_1798" align="aligncenter" width="300"]Juan Fernando Cerdas Albertazzi, diretor de Odisseia Juan Fernando Cerdas Albertazzi, diretor de Odisseia[/caption] “Toda essa nova forma de ver o teatro tem a ver com escrita de Tchekhov” adiciona ainda Ana Rosa Tezza, diretora da peça baseada na vida do dramaturgo russo. “Nós usamos as ferramentas de base que ele deixou. Mas existem várias maneiras de interpretar um grande mestre. Ele deixou tudo escrito. Como não somos ele, nos apropriamos do que ele disse de maneira respeitosa. E traduzimos isso da maneira como a gente imagina - e óbvio: cada cabeça uma sentença, cada grupo um trabalho”. O ator e diretor da peça chilena Otelo, Jaime Lorca, falou ainda sobre a escolha do texto original de Shakespeare. “É a primeira vez que fazemos uma adaptação, nós sempre trabalhamos com textos que criamos, e nos apoiamos muito na literatura, nas novelas, nos contos literários. Pegamos Shakespeare porque descobrimos que tinha muito sangue. Shakespeare era feito há quatro séculos, em teatros onde as pessoas comiam, bebiam, falavam, gritavam. Então era um teatro muito direto. E para o ator é maravilhoso, porque toca todas as notas da alma, da mais sublime às mais baixas e ruins. Tudo na mesma obra, no mesmo personagem”, relata. “É uma tragédia que tem muito melodrama. E nós fizemos esse link que tem nos melodramas na televisão, com as vidas de outras pessoas que se quer viver”, acrescenta Teresita Iacobelli, atriz do espetáculo. A ideia vai ao encontro do pensamento de João Garcia Miguel. “Quando trabalhamos com um clássico, reinventamos o passado. Deciframos os enigmas e encantamentos que eles tiveram com o mundo, afinal os clássicos sobreviveram. O que tentamos fazer é tentar trazer para hoje, para o nosso dia a dia. O clássico nos ajuda a pensar no passado e olhar para nós mesmos e nos entendermos hoje. O clássico nos ajuda a sermos mais honestos com a gente mesmo”, afirma. Coletivo Pão & Circo]]>
Tchekhov na versão da companhia curitibana Ave Lola

“A gente traduz uma ideia de linguagem antiga e fora do nosso tempo. Isso significa atualizá-lo e popularizá-lo. Fazemos teatro para chegar nas pessoas”, afirma João Garcia Miguel, diretor português de Yerma, adaptação da peça de teatro do poeta espanhol Federico García Lorca. “Eu tenho acompanhado o festival e existe uma tendência interessante que é a utilização da dramaturgia clássica como trampolim para as questões contemporâneas de uma maneira criativa. Eu acho isso interessante do ponto de vista do teatro contemporâneo”, completa Leonardo Vieira, ministrante da Oficina CPT/Sesc – Centro de Pesquisa teatral: O Corpo Expressivo. A reflexão, trazidas por ambos participantes do Mirada, não aconteceu por acaso. “Na verdade a gente já contava com isso para dar força ao festival. Isso envolve todo o penso da programação, e como isso reverbera na cidade. O crescimento das ações formativas, que geram performances, também vai multiplicando o número de artistas da cidade. Com esse acesso, os aprendizes de teatro trazem consigo a família, os vizinhos... Gera um boca a boca maior. Por isso também tivemos essa preocupação de trazer textos clássicos de Shakespeare, Otelo etc.”, revela Leonardo Nicoletti, um dos curadores do evento. “Conto uma piada: um jovem amigo meu disse ‘tenho que ler Odisseia para a escola, mas tenho preguiça’. E eu disse “que pena que tem preguiça, porque é uma história maravilhosa”. Então me ocorreu que traduzindo-a para a linguagem teatral, poderia tirar toda a coisa pesada que tem a antiga linguagem literária, e fazer os jovens descobrirem que não são textos chatos, que podem ser prazerosos. Ao encontrar prazer nesta experiência, é possível que se animem a ler. Isso é o que mais me motiva”, explica Juan Fernando Cerdas Albertazzi, diretor de Odisseia. A sua ideia, surgida em uma brincadeira, é exatamente o resultado que o público recebe. “Achei bem diferente, porque eles conseguem trazer o teatro que a gente perdeu a referência para o agora, com um efeito tão bonito como esse", reflete o aposentado Ivan Caldas, no público para ver uma obra clássica de Shakespeare dentro do Festival - a adaptação de Rei Lear. [caption id="attachment_1798" align="aligncenter" width="300"]Juan Fernando Cerdas Albertazzi, diretor de Odisseia Juan Fernando Cerdas Albertazzi, diretor de Odisseia[/caption] “Toda essa nova forma de ver o teatro tem a ver com escrita de Tchekhov” adiciona ainda Ana Rosa Tezza, diretora da peça baseada na vida do dramaturgo russo. “Nós usamos as ferramentas de base que ele deixou. Mas existem várias maneiras de interpretar um grande mestre. Ele deixou tudo escrito. Como não somos ele, nos apropriamos do que ele disse de maneira respeitosa. E traduzimos isso da maneira como a gente imagina - e óbvio: cada cabeça uma sentença, cada grupo um trabalho”. O ator e diretor da peça chilena Otelo, Jaime Lorca, falou ainda sobre a escolha do texto original de Shakespeare. “É a primeira vez que fazemos uma adaptação, nós sempre trabalhamos com textos que criamos, e nos apoiamos muito na literatura, nas novelas, nos contos literários. Pegamos Shakespeare porque descobrimos que tinha muito sangue. Shakespeare era feito há quatro séculos, em teatros onde as pessoas comiam, bebiam, falavam, gritavam. Então era um teatro muito direto. E para o ator é maravilhoso, porque toca todas as notas da alma, da mais sublime às mais baixas e ruins. Tudo na mesma obra, no mesmo personagem”, relata. “É uma tragédia que tem muito melodrama. E nós fizemos esse link que tem nos melodramas na televisão, com as vidas de outras pessoas que se quer viver”, acrescenta Teresita Iacobelli, atriz do espetáculo. A ideia vai ao encontro do pensamento de João Garcia Miguel. “Quando trabalhamos com um clássico, reinventamos o passado. Deciframos os enigmas e encantamentos que eles tiveram com o mundo, afinal os clássicos sobreviveram. O que tentamos fazer é tentar trazer para hoje, para o nosso dia a dia. O clássico nos ajuda a pensar no passado e olhar para nós mesmos e nos entendermos hoje. O clássico nos ajuda a sermos mais honestos com a gente mesmo”, afirma. Coletivo Pão & Circo]]>
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Mirada transforma espaços da cidade em núcleos culturais https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/mirada-transforma-espacos-da-cidade-em-nucleos-culturais/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/mirada-transforma-espacos-da-cidade-em-nucleos-culturais/#comments Fri, 12 Sep 2014 21:55:33 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1628 Foto: Coletivo Pão & Circo

“Há do ponto de vista do Mirada uma investigação: que outros espaços mais nós podemos conseguir? Que outros espaços mais nós temos que dar voz? Foi assim com o Emissário, a Casa Rosada - Sabesp, o Centro de Cultura Português. São espaços de memória dentro da cidade. Eles estão por aí. Trata de nós, a cada edição, cavar um pouquinho mais, no sentido arqueológico mesmo. Uma arqueologia da cidade também é o papel do festival. Ir cavocando, pincelando e descobrindo novas texturas, novos espaços e novos parceiros”. É assim que Sérgio Luis Oliveira, da Gerência de Ação Cultural do Sesc e um dos curadores do Mirada, explica a inserção de novos cenários no festival. Neste ano, o trajeto que uma vez pertenceu ao esgoto da cidade se transformou no fluxo do público – e em parte da identidade do festival - com a inclusão do Emissário Submarino e da Casa Rosada na lista de locais onde a programação acontece. “O resultado desta parceria está sendo bastante positivo. Os espetáculos que acontecem no antigo Prédio de Prevenção, apelidado de ‘Casa Rosada’, tiveram bom público e foram bastante interessantes. É uma satisfação para nós abrir as portas para atividades culturais como o teatro. Nossa intenção sempre foi propor ações que aproximassem a população da Companhia, promovendo a conscientização ambiental e, por que não, proporcionando também um espaço diferente para eventos como o Mirada, exposições e outras intervenções artísticas”, explica João Cesar Queiroz Prado, superintendente da Sabesp na Baixada Santista. “O olhar do parque é um olhar múltiplo, é um lugar de contemplação, de atividades físicas, de esportes e de cultura. O Mirada é um evento internacional, só me dá prazer receber no parque um evento desse porte. Eu tenho as melhores avaliações para fazer”, conta Flavio Silva Martins, administrador do Parque Roberto Mário Santini - o Emissário Submarino. Esse resultado de que ele fala já pode ser visto. Rendre Ortiz, acordeonista colombiano e participante do espetáculo 13 Sonhos, aproveitou um momento de folga para passear pelo local. “Eu já estive no Brasil, mas é a primeira vez que visito Santos. Estou visitando o Emissário e achei a exposição de fotos incrível, não sabia que o festival se estendia até aqui. Foi uma ótima surpresa”, revelou. Assim como o colombiano, o professor de surf Augusto Martins vê um aspecto positivo na presença do Mirada no Emissário. "Eu frequento aqui desde criança e depois que o Parque foi urbanizado, os eventos começaram a acontecer com uma estrutura maravilhosa de segurança. Isso dá mais confiança para os turistas se aproximarem, porque aqui costumava ser uma área perigosa. Assim Com outras pessoas passam a tomar conta do espaço também. E muita gente veio conhecer o trabalho da escola de surf de Santos aqui no quebra-mar”, comemora. Na Casa Rosada, como conta Sérgio, o trabalho foi diferente, uma vez que o local não costuma receber programações culturais. “Nós tivemos o envolvimento das pessoas da gestão, elas fizeram muita questão que nos aproximássemos. No ano passado houve uma sondagem do espaço, vimos os potenciais de montagem e percebemos que poderíamos abrir ali obras de caráter mais alternativo. E o resultado lá foram as montagens de obras como o Terra de Santo, que exige um edifício particular onde é preciso remodelar o espaço. O próprio Odisseia, que é uma coisa menor, não pode ser em um teatro”, conta. “A importância é de participar ativamente do cenário cultural da Baixada Santista e contribuir em deixar uma imagem positiva da região aos nossos visitantes. Além disso, o Prédio é um patrimônio histórico da cidade de Santos, uma estrutura que faz parte da identidade do santista”, afirma João, com orgulho da parceria. Coletivo Pão & Circo ]]>
Foto: Coletivo Pão & Circo

“Há do ponto de vista do Mirada uma investigação: que outros espaços mais nós podemos conseguir? Que outros espaços mais nós temos que dar voz? Foi assim com o Emissário, a Casa Rosada - Sabesp, o Centro de Cultura Português. São espaços de memória dentro da cidade. Eles estão por aí. Trata de nós, a cada edição, cavar um pouquinho mais, no sentido arqueológico mesmo. Uma arqueologia da cidade também é o papel do festival. Ir cavocando, pincelando e descobrindo novas texturas, novos espaços e novos parceiros”. É assim que Sérgio Luis Oliveira, da Gerência de Ação Cultural do Sesc e um dos curadores do Mirada, explica a inserção de novos cenários no festival. Neste ano, o trajeto que uma vez pertenceu ao esgoto da cidade se transformou no fluxo do público – e em parte da identidade do festival - com a inclusão do Emissário Submarino e da Casa Rosada na lista de locais onde a programação acontece. “O resultado desta parceria está sendo bastante positivo. Os espetáculos que acontecem no antigo Prédio de Prevenção, apelidado de ‘Casa Rosada’, tiveram bom público e foram bastante interessantes. É uma satisfação para nós abrir as portas para atividades culturais como o teatro. Nossa intenção sempre foi propor ações que aproximassem a população da Companhia, promovendo a conscientização ambiental e, por que não, proporcionando também um espaço diferente para eventos como o Mirada, exposições e outras intervenções artísticas”, explica João Cesar Queiroz Prado, superintendente da Sabesp na Baixada Santista. “O olhar do parque é um olhar múltiplo, é um lugar de contemplação, de atividades físicas, de esportes e de cultura. O Mirada é um evento internacional, só me dá prazer receber no parque um evento desse porte. Eu tenho as melhores avaliações para fazer”, conta Flavio Silva Martins, administrador do Parque Roberto Mário Santini - o Emissário Submarino. Esse resultado de que ele fala já pode ser visto. Rendre Ortiz, acordeonista colombiano e participante do espetáculo 13 Sonhos, aproveitou um momento de folga para passear pelo local. “Eu já estive no Brasil, mas é a primeira vez que visito Santos. Estou visitando o Emissário e achei a exposição de fotos incrível, não sabia que o festival se estendia até aqui. Foi uma ótima surpresa”, revelou. Assim como o colombiano, o professor de surf Augusto Martins vê um aspecto positivo na presença do Mirada no Emissário. "Eu frequento aqui desde criança e depois que o Parque foi urbanizado, os eventos começaram a acontecer com uma estrutura maravilhosa de segurança. Isso dá mais confiança para os turistas se aproximarem, porque aqui costumava ser uma área perigosa. Assim Com outras pessoas passam a tomar conta do espaço também. E muita gente veio conhecer o trabalho da escola de surf de Santos aqui no quebra-mar”, comemora. Na Casa Rosada, como conta Sérgio, o trabalho foi diferente, uma vez que o local não costuma receber programações culturais. “Nós tivemos o envolvimento das pessoas da gestão, elas fizeram muita questão que nos aproximássemos. No ano passado houve uma sondagem do espaço, vimos os potenciais de montagem e percebemos que poderíamos abrir ali obras de caráter mais alternativo. E o resultado lá foram as montagens de obras como o Terra de Santo, que exige um edifício particular onde é preciso remodelar o espaço. O próprio Odisseia, que é uma coisa menor, não pode ser em um teatro”, conta. “A importância é de participar ativamente do cenário cultural da Baixada Santista e contribuir em deixar uma imagem positiva da região aos nossos visitantes. Além disso, o Prédio é um patrimônio histórico da cidade de Santos, uma estrutura que faz parte da identidade do santista”, afirma João, com orgulho da parceria. Coletivo Pão & Circo ]]>
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Odisseia repaginada https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/odisseia-repaginada/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/odisseia-repaginada/#comments Thu, 11 Sep 2014 04:40:07 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1523 odisseia

Teatro de sombra, máscaras e marionetes são apenas algumas das técnicas usadas pelo grupo costarriquenho Moderno Teatro de Muñecos nesta adaptação da viagem de Homero. A epopeia também ganha releitura no texto para abrangir as questões atuais, que o diretor Juan Fernando Cerda Albertazzi explica no registro em vídeo.]]>
odisseia

Teatro de sombra, máscaras e marionetes são apenas algumas das técnicas usadas pelo grupo costarriquenho Moderno Teatro de Muñecos nesta adaptação da viagem de Homero. A epopeia também ganha releitura no texto para abrangir as questões atuais, que o diretor Juan Fernando Cerda Albertazzi explica no registro em vídeo.]]>
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