Mirada » » mirada 2014 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt Festival Ibero-Americano de artes Cênicas de Santos Mon, 02 Feb 2015 13:08:25 +0000 pt-BR hourly 1 Entrevista: 3 perguntas para Cibele Forjaz https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/3-perguntas-para-cibele-forjaz/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/3-perguntas-para-cibele-forjaz/#comments Thu, 11 Sep 2014 22:55:10 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1574 Foto: Coletivo Pão & Circo

“Nós somos um pouco alcoviteiras”, define Cibele Forjaz, diretora da equipe que coordena as atividades formativas do Mirada. “Somos responsáveis por fazer uma relação com o que é intimo – que são os processos de criação de cada grupo teatral – com o público”. Cibele é responsável pelos Desafios Cênicos, que tem como ideia básica “afetar e provocar”, como ela mesma diz. Através de uma inscrição prévia, cerca de 40 alunos participam dessa provocação, que analisa “influências comuns e tendências na cena teatral de outros países”. Para entender melhor esses Desafios, fizemos três perguntas para a diretora, que você lê a seguir. Qual é a ideia central dos Desafios Cênicos? É uma espécie de oficina transversal, que passa pelas várias atividades do Mirada. O grupo vê um espetáculo, escuta no Encontrão qual foi o processo de criação dessa mesma companhia, então no terceiro dia faz um desafio cênico pra eles. No quarto dia a gente ensaia e cria uma performance relâmpago – um depoimento, uma cena – pra apresentar em um espaço público de Santos. Você já esteve no Mirada trazendo algumas peças, e agora volta como essa atividade de formação. Como é essa experiência? Eu estive aqui nas três edições. Cada uma tem uma característica bem específica, tanto pelas pessoas presentes quanto o tema da curadoria e aprofundamento que acontece. Na primeira eu vim com espetáculo, então fiquei muito mais tempo no galpão do Porto, onde nos apresentamos, e vi muito menos apresentações porque estava preocupada com a montagem, com ensaiar. No último Mirada fiz a luz do Pais e Filhos, mas participei mais de debates, vi espetáculos. Dessa vez estou vendo tudo – ou quase tudo. E qual é a importância de estar aqui dentro, tanto pra você quanto para o público, atores e diretores? Eu acho que tem por um lado o know how adquirido. A cada edição toda a equipe incorpora o aprendizado e experiência. Esse ano tem um foco claro na curadoria. Tem vários espetáculos que tem tanto teatro documental quanto mistura de linguagens. É bom lembrar também que esse ano houve um aumento das atividades paralelas. Tanto nas formativas quanto nos Pontos de Conexão (aqui e aqui) e Oficinas de Coro.]]>
Foto: Coletivo Pão & Circo

“Nós somos um pouco alcoviteiras”, define Cibele Forjaz, diretora da equipe que coordena as atividades formativas do Mirada. “Somos responsáveis por fazer uma relação com o que é intimo – que são os processos de criação de cada grupo teatral – com o público”. Cibele é responsável pelos Desafios Cênicos, que tem como ideia básica “afetar e provocar”, como ela mesma diz. Através de uma inscrição prévia, cerca de 40 alunos participam dessa provocação, que analisa “influências comuns e tendências na cena teatral de outros países”. Para entender melhor esses Desafios, fizemos três perguntas para a diretora, que você lê a seguir. Qual é a ideia central dos Desafios Cênicos? É uma espécie de oficina transversal, que passa pelas várias atividades do Mirada. O grupo vê um espetáculo, escuta no Encontrão qual foi o processo de criação dessa mesma companhia, então no terceiro dia faz um desafio cênico pra eles. No quarto dia a gente ensaia e cria uma performance relâmpago – um depoimento, uma cena – pra apresentar em um espaço público de Santos. Você já esteve no Mirada trazendo algumas peças, e agora volta como essa atividade de formação. Como é essa experiência? Eu estive aqui nas três edições. Cada uma tem uma característica bem específica, tanto pelas pessoas presentes quanto o tema da curadoria e aprofundamento que acontece. Na primeira eu vim com espetáculo, então fiquei muito mais tempo no galpão do Porto, onde nos apresentamos, e vi muito menos apresentações porque estava preocupada com a montagem, com ensaiar. No último Mirada fiz a luz do Pais e Filhos, mas participei mais de debates, vi espetáculos. Dessa vez estou vendo tudo – ou quase tudo. E qual é a importância de estar aqui dentro, tanto pra você quanto para o público, atores e diretores? Eu acho que tem por um lado o know how adquirido. A cada edição toda a equipe incorpora o aprendizado e experiência. Esse ano tem um foco claro na curadoria. Tem vários espetáculos que tem tanto teatro documental quanto mistura de linguagens. É bom lembrar também que esse ano houve um aumento das atividades paralelas. Tanto nas formativas quanto nos Pontos de Conexão (aqui e aqui) e Oficinas de Coro.]]>
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Os personagens reais do Mirada https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/os-personagens-reais-dentro-do-mirada/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/os-personagens-reais-dentro-do-mirada/#comments Wed, 10 Sep 2014 12:00:13 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1451 Foto: Otávio Dantas

Criar ficção a partir da realidade parece uma ideia louca – mas no Mirada, completamente possível. Afinal, quando o ator deixa de lado a máscara de seu personagem para ser ele mesmo, ainda há atuação. Seja no gesto, no tom, no semblante que traz de sua vivência para acrescentar ao espetáculo. Mas vestir-se com o próprio rosto, no entanto, pode ser uma tarefa muito difícil para o ator, acostumado a interpretar. “Existe um desenho de cena, mas o gestual é muito próximo do seu pessoal, o tom de voz é o seu”, conta Paula Picarelli, atriz de 02 Ficções, de Leonardo Moreira. Foto: Paola Vera O desafio também é um exercício da vivência dos próprio atores. A atriz Renata Carvalho, de Projeto Bispo, conta que a criação dos personagens de sua peça se fez de forma semelhante. “A gente coloca [na peça] quem seriam os excluídos de hoje. A rua é o grito de cada um, de cada participante desse coletivo. Jogamos um pouco pra fora os problemas que cada um, no seu universo, mais ou menos conhece”, diz. Trazer a própria emoção para dentro do palco resulta em uma grande empatia do público, que acaba se identificando em pequena frivolidades diárias retratadas em cena. Criadouro, espetáculo peruano dirigido por Mariana de Althaus, utiliza-se dessa identificação para contar a história das três atrizes no palco. “Tudo o que elas dizem em cena é verdade, aconteceu em sua vida”, revela a codiretora Nadine Vallejo. Foto: Adriana Marchiori Por outro lado, muitas vezes o próprio corpo do ator, que não se veste de um personagem, serve como mensagem de uma arte. É o caso do espetáculo-intervenção Cidade Proibida, do grupo gaúcho Companhia Rústica. “Os atores transitam por várias possibilidades e são eles mesmos, na maior parte do tempo. São eles dentro do jogo”, afirma a diretora Patrícia Fagundes. Aqui, o não-uso de personagens palpáveis (sem nome ou falas), desnuda o ator e acaba dando foco a um novo protagonista: o cenário. Coletivo Pão & Circo ]]>
Foto: Otávio Dantas

Criar ficção a partir da realidade parece uma ideia louca – mas no Mirada, completamente possível. Afinal, quando o ator deixa de lado a máscara de seu personagem para ser ele mesmo, ainda há atuação. Seja no gesto, no tom, no semblante que traz de sua vivência para acrescentar ao espetáculo. Mas vestir-se com o próprio rosto, no entanto, pode ser uma tarefa muito difícil para o ator, acostumado a interpretar. “Existe um desenho de cena, mas o gestual é muito próximo do seu pessoal, o tom de voz é o seu”, conta Paula Picarelli, atriz de 02 Ficções, de Leonardo Moreira. Foto: Paola Vera O desafio também é um exercício da vivência dos próprio atores. A atriz Renata Carvalho, de Projeto Bispo, conta que a criação dos personagens de sua peça se fez de forma semelhante. “A gente coloca [na peça] quem seriam os excluídos de hoje. A rua é o grito de cada um, de cada participante desse coletivo. Jogamos um pouco pra fora os problemas que cada um, no seu universo, mais ou menos conhece”, diz. Trazer a própria emoção para dentro do palco resulta em uma grande empatia do público, que acaba se identificando em pequena frivolidades diárias retratadas em cena. Criadouro, espetáculo peruano dirigido por Mariana de Althaus, utiliza-se dessa identificação para contar a história das três atrizes no palco. “Tudo o que elas dizem em cena é verdade, aconteceu em sua vida”, revela a codiretora Nadine Vallejo. Foto: Adriana Marchiori Por outro lado, muitas vezes o próprio corpo do ator, que não se veste de um personagem, serve como mensagem de uma arte. É o caso do espetáculo-intervenção Cidade Proibida, do grupo gaúcho Companhia Rústica. “Os atores transitam por várias possibilidades e são eles mesmos, na maior parte do tempo. São eles dentro do jogo”, afirma a diretora Patrícia Fagundes. Aqui, o não-uso de personagens palpáveis (sem nome ou falas), desnuda o ator e acaba dando foco a um novo protagonista: o cenário. Coletivo Pão & Circo ]]>
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Utopia em sons e imagens https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/video-utopia/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/video-utopia/#comments Wed, 10 Sep 2014 03:25:24 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1443 utopia-maria-pages

A diversidade de passos e formas construída pelos dançarinos de "Utopia", dirigido e coreografado por María Pagés, foi registrada em sensações a partir do som e das imagens. O espetáculo de dança flamenca trouxe no repertório Oscar Niemeyer em diálogo direto com a importância histórica e arquitetônica do Teatro Coliseu. Compartilhe a experiência captada em vídeo pelo Coletivo Querô.  ]]>
utopia-maria-pages

A diversidade de passos e formas construída pelos dançarinos de "Utopia", dirigido e coreografado por María Pagés, foi registrada em sensações a partir do som e das imagens. O espetáculo de dança flamenca trouxe no repertório Oscar Niemeyer em diálogo direto com a importância histórica e arquitetônica do Teatro Coliseu. Compartilhe a experiência captada em vídeo pelo Coletivo Querô.  ]]>
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Gente de Teatro https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/gente-de-teatro/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/gente-de-teatro/#comments Sun, 07 Sep 2014 00:27:05 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1183 Imagem Querô Filmes

Mas o que acontece atrás de todas as apresentações? Quem são estas pessoas que você não vê, mas fazem tudo acontecer? A Querô Filmes e o Ponto Digital Mirada, selecionaram alguns profissionais que estão nos bastidores, para contar um pouco de suas habilidades no universo dos espetáculos teatrais. Para conhecer essa gente boa, acompanhe a série aqui: ]]>
Imagem Querô Filmes

Mas o que acontece atrás de todas as apresentações? Quem são estas pessoas que você não vê, mas fazem tudo acontecer? A Querô Filmes e o Ponto Digital Mirada, selecionaram alguns profissionais que estão nos bastidores, para contar um pouco de suas habilidades no universo dos espetáculos teatrais. Para conhecer essa gente boa, acompanhe a série aqui: ]]>
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O Mirada entra em cena https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/o-mirada-entra-em-cena/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/o-mirada-entra-em-cena/#comments Sat, 06 Sep 2014 00:13:47 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1091 Mirada 2014

Na noite da última quinta-feira (4), o Mirada teve a sua abertura oficial. O grande start ficou por conta da Compañia La Resentida, com a peça A Imaginação do Futuro. Representante do Chile, o grande homenageado desta edição do Festival, o espetáculo recria a história dos últimos dias de Salvador Allende, presidente do país entre os anos de 1970 e 1973. A abertura contou ainda com a presença de Lucía De La Maza, coordenadora da área de Teatro do Conselho da Cultura do Chile,  e Raul Christiano de Oliveira Sanchez, Secretário de Cultura de Santos. Danilo Miranda, Diretor Regional do Sesc de São Paulo e membro do Conselho Diretivo do Mirada, também esteve presente e falou sobre a importância daqueles que fazem parte do evento. "Os atores, as atrizes, os cenógrafos e todos aqueles que fazem esse festival acontecer são os verdadeiros donos do palco", disse. O espetáculo espanhol Chapeuzinho Galáctico seguiu as apresentações iniciais. O Mirada acontece até o dia 13 de setembro. Para conferir a programação completa e informações sobre ingressos, clique aqui. Querô Filmes e Coletivo Pão & Circo]]>
Mirada 2014

Na noite da última quinta-feira (4), o Mirada teve a sua abertura oficial. O grande start ficou por conta da Compañia La Resentida, com a peça A Imaginação do Futuro. Representante do Chile, o grande homenageado desta edição do Festival, o espetáculo recria a história dos últimos dias de Salvador Allende, presidente do país entre os anos de 1970 e 1973. A abertura contou ainda com a presença de Lucía De La Maza, coordenadora da área de Teatro do Conselho da Cultura do Chile,  e Raul Christiano de Oliveira Sanchez, Secretário de Cultura de Santos. Danilo Miranda, Diretor Regional do Sesc de São Paulo e membro do Conselho Diretivo do Mirada, também esteve presente e falou sobre a importância daqueles que fazem parte do evento. "Os atores, as atrizes, os cenógrafos e todos aqueles que fazem esse festival acontecer são os verdadeiros donos do palco", disse. O espetáculo espanhol Chapeuzinho Galáctico seguiu as apresentações iniciais. O Mirada acontece até o dia 13 de setembro. Para conferir a programação completa e informações sobre ingressos, clique aqui. Querô Filmes e Coletivo Pão & Circo]]>
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