Mirada » » Dança https://mirada2014.sescsp.org.br/pt Festival Ibero-Americano de artes Cênicas de Santos Mon, 02 Feb 2015 13:08:25 +0000 pt-BR hourly 1 A quem pertence a dança contemporânea? https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/a-quem-pertence-a-danca-contemporanea-2/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/a-quem-pertence-a-danca-contemporanea-2/#comments Thu, 11 Sep 2014 22:56:26 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1385 Foto: Coletivo Pão & Circo

“Esse tipo de arte é pra todo mundo, independente das pessoas acharem que entenderam ou não”, reflete a dançarina Marcela Loureiro, na saída do Ginásio Sesc, que sediava o espetáculo brasileiro de dança contemporânea Pindorama. Dias antes, na área de convivência do Sesc Santos, um grupo de jovens que não quis se identificar assistia a apresentação argentina Ciência e Fricção. “Eu não entendi nada”, disse uma menina. “Achei meio louco, não gostei”, revela mais um jovem. Outro grupo resolveu ser mais sucinto: retirou-se do espetáculo entre risadas. Abertura para um diálogo Dialogar sobre a dança contemporânea era uma das pautas do Mirada. “Esse tipo de embate é necessário justamente como uma provocação artística. A arte não precisa agradar a todos, muito menos ser palatável. É o papel dela, muitas vezes, ser contestatória, e nem sempre precisa ser entendida”, disse Miguel Arcanjo Prado, crítico teatral de APCA e editor de cultura do portal R7, da TV Record. Sem querer, Marcela reforça o pensamento do crítico. “Só de provocar essas sensações é o que vale. Acho inclusive que tinha que ter mais espetáculo desse para todo mundo ver, para estimular o interesse das pessoas”, afirma. Teatro é arte. Dança também? O paradoxo surgido foi assunto de conversas entre os espectadores. Dança é teatro? Lia Rodrigues, diretora de Pindorama, explica. “Estamos apresentando um trabalho artístico que cabe em várias situações. Estamos num festival de teatro, mas poderíamos estar num festival de música também. Essas categorias não me interessam. Quando eu me inscrevo em editais, peço categoria dança, pois essa é a minha formação. Eu não penso que estou fazendo dança. Você pode assistir o espetáculo e achar que é teatro, não me incomoda. O que é importante é o que o outro vê no meu trabalho. Trabalho com dança, mas uso elementos de artes cênicas de forma geral. Eu sou coreógrafa e bailarina, mas o que é o meu trabalho é o público quem vai dizer”. Ideia semelhante tem Ruy Filho, editor da revista de teatro Antro Positivo. “As pessoas ainda lidam com o Mirada como um festival de teatro, e os participantes como um festival de artes cênicas. Tem que fazer uma diferenciação. A dança também é cênica, uma vez que ela usa um percurso cênico, visual, assim como o teatro. Os dois coabitarem no festival, então, não é impossível. Ao classificar tudo como teatro ou dança, delimitamos fronteiras onde um pode tocar o outro”, reflete. O que isso tem a ver com o Mirada? “Os dois espetáculos se inserem aqui pelo lado cênico que a dança pode ter, como Pindorama, e o outro como perspectiva de convívio de ambiente, como o Ciência e Fricção”, diz Ruy. Elas dialogam em caminhos muito diferentes. Pindorama é mais ilustrativo, possui uma peça poética impressionante, enquanto o Ciência e Fricção constrói o oposto. Ele desmistifica o gesto, transforma ele em quase que uma presença inútil dentro de um vocabulário. Para Miguel, a preocupação da curadoria para trazer as artes cências em suas mais diversas formas ficou evidente. “O Mirada trouxe os melhores espetáculos com as mais diferentes propostas estéticas. Santos é uma cidade plural e de caráter cosmopolita, por sediar o maior porto do Brasil. É uma cidade onde vanguardas artísticas sempre tiveram acolhida”. Coletivo Pão & Circo ]]>
Foto: Coletivo Pão & Circo

“Esse tipo de arte é pra todo mundo, independente das pessoas acharem que entenderam ou não”, reflete a dançarina Marcela Loureiro, na saída do Ginásio Sesc, que sediava o espetáculo brasileiro de dança contemporânea Pindorama. Dias antes, na área de convivência do Sesc Santos, um grupo de jovens que não quis se identificar assistia a apresentação argentina Ciência e Fricção. “Eu não entendi nada”, disse uma menina. “Achei meio louco, não gostei”, revela mais um jovem. Outro grupo resolveu ser mais sucinto: retirou-se do espetáculo entre risadas. Abertura para um diálogo Dialogar sobre a dança contemporânea era uma das pautas do Mirada. “Esse tipo de embate é necessário justamente como uma provocação artística. A arte não precisa agradar a todos, muito menos ser palatável. É o papel dela, muitas vezes, ser contestatória, e nem sempre precisa ser entendida”, disse Miguel Arcanjo Prado, crítico teatral de APCA e editor de cultura do portal R7, da TV Record. Sem querer, Marcela reforça o pensamento do crítico. “Só de provocar essas sensações é o que vale. Acho inclusive que tinha que ter mais espetáculo desse para todo mundo ver, para estimular o interesse das pessoas”, afirma. Teatro é arte. Dança também? O paradoxo surgido foi assunto de conversas entre os espectadores. Dança é teatro? Lia Rodrigues, diretora de Pindorama, explica. “Estamos apresentando um trabalho artístico que cabe em várias situações. Estamos num festival de teatro, mas poderíamos estar num festival de música também. Essas categorias não me interessam. Quando eu me inscrevo em editais, peço categoria dança, pois essa é a minha formação. Eu não penso que estou fazendo dança. Você pode assistir o espetáculo e achar que é teatro, não me incomoda. O que é importante é o que o outro vê no meu trabalho. Trabalho com dança, mas uso elementos de artes cênicas de forma geral. Eu sou coreógrafa e bailarina, mas o que é o meu trabalho é o público quem vai dizer”. Ideia semelhante tem Ruy Filho, editor da revista de teatro Antro Positivo. “As pessoas ainda lidam com o Mirada como um festival de teatro, e os participantes como um festival de artes cênicas. Tem que fazer uma diferenciação. A dança também é cênica, uma vez que ela usa um percurso cênico, visual, assim como o teatro. Os dois coabitarem no festival, então, não é impossível. Ao classificar tudo como teatro ou dança, delimitamos fronteiras onde um pode tocar o outro”, reflete. O que isso tem a ver com o Mirada? “Os dois espetáculos se inserem aqui pelo lado cênico que a dança pode ter, como Pindorama, e o outro como perspectiva de convívio de ambiente, como o Ciência e Fricção”, diz Ruy. Elas dialogam em caminhos muito diferentes. Pindorama é mais ilustrativo, possui uma peça poética impressionante, enquanto o Ciência e Fricção constrói o oposto. Ele desmistifica o gesto, transforma ele em quase que uma presença inútil dentro de um vocabulário. Para Miguel, a preocupação da curadoria para trazer as artes cências em suas mais diversas formas ficou evidente. “O Mirada trouxe os melhores espetáculos com as mais diferentes propostas estéticas. Santos é uma cidade plural e de caráter cosmopolita, por sediar o maior porto do Brasil. É uma cidade onde vanguardas artísticas sempre tiveram acolhida”. Coletivo Pão & Circo ]]>
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Aíla esquenta a noite fria santista com um show feito para bailar https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/aila-esquenta-a-noite-fria-santista-com-um-show-feito-para-bailar/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/aila-esquenta-a-noite-fria-santista-com-um-show-feito-para-bailar/#comments Sun, 07 Sep 2014 18:49:38 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1222 Foto: Coletivo Pão & Circo

“Senti falta de mais calor”, diz Jorge León, 35 anos, ator da peça mexicana Banhos Roma. O calor desejado por León era lá fora. Dentro da área de convivência do Sesc Santos, a temperatura era pautada pelo som da cantora paraense Aíla, que transformou os 18 graus da noite fria do último sábado (6) nos 35 graus típicos do seu estado natal. Baile. A palavra de origem espanhola define bem os movimentos do show. O evento, que faz parte da programação do Mirada 2014, trouxe a artista para uma mistura de ritmos, etnias e cores que tomaram conta da cidade. “O mais legal é que ela é estrangeira pra gente que mora aqui em São Paulo também, não só para quem veio de outro país. Ela é novidade para todos nós”, lembrou Claudia Garcia, 32 anos, assistente da área de Dança do Sesc. Em um só ritmo, artistas e espectadores de diversos países conviveram em um momento de encontro, descobrindo que a música, sim, derruba barreiras - nem que seja a da inibição. O Querô conversou com a cantora sobre a sua relação com o teatro e a importância do Mirada: A programação musical do Mirada continua durante a semana, com os shows do coletivo musical Aláfia, no dia 11, e Irene Atienza & Lamérica, no dia 13. Texto e Imagens: Coletivo Pão & Circo ]]>
Foto: Coletivo Pão & Circo

“Senti falta de mais calor”, diz Jorge León, 35 anos, ator da peça mexicana Banhos Roma. O calor desejado por León era lá fora. Dentro da área de convivência do Sesc Santos, a temperatura era pautada pelo som da cantora paraense Aíla, que transformou os 18 graus da noite fria do último sábado (6) nos 35 graus típicos do seu estado natal. Baile. A palavra de origem espanhola define bem os movimentos do show. O evento, que faz parte da programação do Mirada 2014, trouxe a artista para uma mistura de ritmos, etnias e cores que tomaram conta da cidade. “O mais legal é que ela é estrangeira pra gente que mora aqui em São Paulo também, não só para quem veio de outro país. Ela é novidade para todos nós”, lembrou Claudia Garcia, 32 anos, assistente da área de Dança do Sesc. Em um só ritmo, artistas e espectadores de diversos países conviveram em um momento de encontro, descobrindo que a música, sim, derruba barreiras - nem que seja a da inibição. O Querô conversou com a cantora sobre a sua relação com o teatro e a importância do Mirada: A programação musical do Mirada continua durante a semana, com os shows do coletivo musical Aláfia, no dia 11, e Irene Atienza & Lamérica, no dia 13. Texto e Imagens: Coletivo Pão & Circo ]]>
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O que é Utopia pra você? https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/o-que-e-utopia-pra-voce/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/o-que-e-utopia-pra-voce/#comments Sun, 07 Sep 2014 15:15:11 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1198 Utopia em Cena. Foto: David Ruano

A palavra utopia vem do grego “ou+topos”, que significa “lugar que não existe”. Hoje, a palavra tem um lugar no imaginário ao lado de uma fantasia, algo fantasioso e impossível de alcançar. Durante a estreia do espetáculo espanhol de mesmo nome, dirigido e coreografado por María Pagés, a dúvida sobre o possível e impossível pairava no ar. Minutos antes da sua estreia no Mirada, o Coletivo Pão & Circo perguntou para o público: o que é utopia pra você? O resultado foi muito mais palpável do que você imagina. Foto: Coletivo Pão & Circo É uma coisa impossível. Uma coisa que não existe. Custódio Pereira, 73 anos, comerciário Foto: Coletivo Pão & Circo Pra mim? É isso aqui todos os dias. Teatro, arte, Mirada todos os dias. Beatriz Alves, 18 anos, estudante de artes cênicas Foto: Coletivo Pão & Circo Como estudante de ciências sociais, acho que cabe a mim falar o que é Utopia para a sociologia. Ela é o estágio anterior à ideologia. Pra mim é exatamente isso. Então a Utopia aqui, no teatro, seria justamente as pessoas colocarem a ideologia antes de qualquer coisa. Gabriela Abreu, 18 anos, estudante de ciências sociais Foto: Coletivo Pão & Circo A minha utopia seria um mundo no qual o preconceito pela arte – que graças a Deus já está mudando muito –, estivesse totalmente zerado. Que fôssemos vistos pela sociedade no geral e política como algo realmente valoroso em todos os sentidos. Henrique Dias Alves, 21 anos, ator Foto: Coletivo Pão & Circo A felicidade. É estar bem, feliz, satisfeita em todos os níveis. Denise Brandão, 45 anos, funcionaria pública Foto: Coletivo Pão & Circo A liberdade. Patrícia Mauro Diez, 45 anos, advogada. Foto: Coletivo Pão & Circo Algo totalmente e absolutamente possível. Diego Gomes, 26 anos, ator Foto: Coletivo Pão & Circo Utopia é um sonho muito lindo, e que vale a pena buscar. Jeanne Pilli, 48 anos, farmacêutica Foto: Coletivo Pão & Circo Utopia é um lugar ao mesmo tempo inalcançável, mas que o ser humano, como indivíduo e grupo, deve almejar alcançar. É um pouco como o horizonte. Pedro Martins, 29 anos, jornalista María Pagés, diretora do grupo que traz o espetáculo de dança, nasceu em Sevilha, na Espanha, e é reconhecida internacionalmente por seu conceito estético pessoal de flamenco. Utilizando-se de desenhos do arquiteto Oscar Niemeyer e música original executada ao vivo, Utopía revela uma dança poética com versos de Baudelaire, Neruda, Cervantes e outros. Utopia fica em cartaz até a noite deste domingo, dia 7. Para mais informações sobre ingressos, clique aqui. ]]>
Utopia em Cena. Foto: David Ruano

A palavra utopia vem do grego “ou+topos”, que significa “lugar que não existe”. Hoje, a palavra tem um lugar no imaginário ao lado de uma fantasia, algo fantasioso e impossível de alcançar. Durante a estreia do espetáculo espanhol de mesmo nome, dirigido e coreografado por María Pagés, a dúvida sobre o possível e impossível pairava no ar. Minutos antes da sua estreia no Mirada, o Coletivo Pão & Circo perguntou para o público: o que é utopia pra você? O resultado foi muito mais palpável do que você imagina. Foto: Coletivo Pão & Circo É uma coisa impossível. Uma coisa que não existe. Custódio Pereira, 73 anos, comerciário Foto: Coletivo Pão & Circo Pra mim? É isso aqui todos os dias. Teatro, arte, Mirada todos os dias. Beatriz Alves, 18 anos, estudante de artes cênicas Foto: Coletivo Pão & Circo Como estudante de ciências sociais, acho que cabe a mim falar o que é Utopia para a sociologia. Ela é o estágio anterior à ideologia. Pra mim é exatamente isso. Então a Utopia aqui, no teatro, seria justamente as pessoas colocarem a ideologia antes de qualquer coisa. Gabriela Abreu, 18 anos, estudante de ciências sociais Foto: Coletivo Pão & Circo A minha utopia seria um mundo no qual o preconceito pela arte – que graças a Deus já está mudando muito –, estivesse totalmente zerado. Que fôssemos vistos pela sociedade no geral e política como algo realmente valoroso em todos os sentidos. Henrique Dias Alves, 21 anos, ator Foto: Coletivo Pão & Circo A felicidade. É estar bem, feliz, satisfeita em todos os níveis. Denise Brandão, 45 anos, funcionaria pública Foto: Coletivo Pão & Circo A liberdade. Patrícia Mauro Diez, 45 anos, advogada. Foto: Coletivo Pão & Circo Algo totalmente e absolutamente possível. Diego Gomes, 26 anos, ator Foto: Coletivo Pão & Circo Utopia é um sonho muito lindo, e que vale a pena buscar. Jeanne Pilli, 48 anos, farmacêutica Foto: Coletivo Pão & Circo Utopia é um lugar ao mesmo tempo inalcançável, mas que o ser humano, como indivíduo e grupo, deve almejar alcançar. É um pouco como o horizonte. Pedro Martins, 29 anos, jornalista María Pagés, diretora do grupo que traz o espetáculo de dança, nasceu em Sevilha, na Espanha, e é reconhecida internacionalmente por seu conceito estético pessoal de flamenco. Utilizando-se de desenhos do arquiteto Oscar Niemeyer e música original executada ao vivo, Utopía revela uma dança poética com versos de Baudelaire, Neruda, Cervantes e outros. Utopia fica em cartaz até a noite deste domingo, dia 7. Para mais informações sobre ingressos, clique aqui. ]]>
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O carimbó paraense de Aíla https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/o-carimbo-paraense-de-aila/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/o-carimbo-paraense-de-aila/#comments Sat, 06 Sep 2014 22:19:18 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1176 Foto: Pão & Circo

Mirada também é música. Hoje o Festival recebe a paraense Aíla, uma mistura de brega e pop, passando pelo carimbó, salsa e cumbia. Duvida? Em entrevista, a cantora revela as influências do seu primeiro álbum, Trelelê: "É o reflexo da mistura de música latina, do Pará e pop, passando pela Jovem Guarda e Tropicália", explica. A cena musical no Pará, não é novidade, está em destaque. Desde o fenômeno da conterrânea Gaby Amarantos, há pouco mais de dois anos, os olhos estão voltados para o estado. “O tecnobrega abriu espaço por ser muito exótico e diferente", comenta a cantora. "Mas o Brasil é tão grande, que acaba se descobrindo aos poucos. E nós vivemos um momento muito especial, São Paulo recebeu muito bem a música do Pará. Nós estamos muito animados de poder levar o nosso som cada vez mais além“, completa. Texto e imagem: Coletivo Pão & Circo]]>
Foto: Pão & Circo

Mirada também é música. Hoje o Festival recebe a paraense Aíla, uma mistura de brega e pop, passando pelo carimbó, salsa e cumbia. Duvida? Em entrevista, a cantora revela as influências do seu primeiro álbum, Trelelê: "É o reflexo da mistura de música latina, do Pará e pop, passando pela Jovem Guarda e Tropicália", explica. A cena musical no Pará, não é novidade, está em destaque. Desde o fenômeno da conterrânea Gaby Amarantos, há pouco mais de dois anos, os olhos estão voltados para o estado. “O tecnobrega abriu espaço por ser muito exótico e diferente", comenta a cantora. "Mas o Brasil é tão grande, que acaba se descobrindo aos poucos. E nós vivemos um momento muito especial, São Paulo recebeu muito bem a música do Pará. Nós estamos muito animados de poder levar o nosso som cada vez mais além“, completa. Texto e imagem: Coletivo Pão & Circo]]>
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