Mirada » » Artes Cênicas https://mirada2014.sescsp.org.br/pt Festival Ibero-Americano de artes Cênicas de Santos Mon, 02 Feb 2015 13:08:25 +0000 pt-BR hourly 1 Olhares envoltos no Mirada https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/olhares-envoltos-no-mirada/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/olhares-envoltos-no-mirada/#comments Wed, 17 Sep 2014 03:50:43 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1903 Foto: Coletivo Pão & Circo

A interação do Mirada com a baixada santista em comentários e imagens do moradores. Os pontos de vista são diversos tanto nos espetáculos quanto nas ruas da cidade.]]>
Foto: Coletivo Pão & Circo

A interação do Mirada com a baixada santista em comentários e imagens do moradores. Os pontos de vista são diversos tanto nos espetáculos quanto nas ruas da cidade.]]>
https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/olhares-envoltos-no-mirada/feed/ 0
Entrevista: a arte vocal de Letícia Coura https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/entrevista-a-arte-vocal-de-leticia-coura/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/entrevista-a-arte-vocal-de-leticia-coura/#comments Fri, 12 Sep 2014 20:00:25 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1637 Foto: Coletivo Pão & Circo

“Hoje vou poder assistir dois espetáculos, e estou bem feliz com isso”, diz Letícia Coura. A atriz e cantora é preparadora vocal da Cia Oficina Uzyna Uzona, do Teatro Oficina, em cartaz no Mirada com Walmor y Cacilda 64 – Robogolpe. Em um bate-papo rápido, ela contou sobre a sua história dentro da companhia, sua vida como cantora fora do teatro e sobre o que acontece nos festivais. “Eu acho que o mais importante de um festival, além de abrir pro público e cada vez formar mais espectadores, é a gente poder trocar entre nós”. Dentro do Mirada Deu pra algumas pessoas irem nos assistir, da Bolívia, do Equador, e outras que encontramos no hotel. Não conseguimos ver muita coisa, só alguns da equipe puderam ficar. Então eu dei essa sugestão de ter alguns espetáculos à tarde. Porque eu acho que o mais importante de um festival é a gente poder trocar entre nós - não de forma teórica, mas poder ver as coisas que estão acontecendo. Teve o Encontrão, que foi ótimo porque a gente pôde saber um pouco de outros trabalhos, mas o mais importante é ver, e talvez conversar depois de ver – porque aí o nível da conversa seria outro. Dá essa vontade e aqui, pelo o que eu pude ver, está rolando muito bem. Pensando na ideia de pluralidade do Festival: Já fez alguma mudança em como dizer as falas, ou teve alguma preocupação em fazer um trabalho vocal voltado pra uma língua estrangeira? As nossas peças tem sempre transmissão ao vivo pelo YouTube. E agora tem a tradução em inglês, e na época da Copa a gente deu uma ênfase para fazer isso. Ainda não conseguimos colocar a legenda na transmissão, que vai ser o mais importante, mas por enquanto já temos as legendas durante o espetáculo, no teatro. Foi bom, porque vários estrangeiros que foram ao teatro passaram a entender mais, mesmo eles dizendo que já entendiam, porque o espetáculo passa muitas sensações. Agora temos um cubano na equipe, então a gente acaba pegando alguma coisa dele, acabamos lidando com musicalidades diferentes. Mas basicamente vamos desenvolvendo a cada trabalho. A sua história dentro do Oficina Eu me mudei pra São Paulo em 1991. Sou de Minas, Belo Horizonte, e a primeira peça que eu vi lá, As Boas, me fez pensar “nossa, que bom que eu mudei pra essa cidade que tem essa peça”. Eu já sabia quem era o Oficina, o Zé Celso, mas nunca tinha visto nada. E fui conhecer ele dois anos depois, com uma amiga minha, a Beatriz, diretora de teatro da peça que eu fazia. Mas fui fazer mesmo a primeira peça em 1999, e foi muito bacana. Aí eu já tinha conhecido o Zé e o Marcelo [Drummond], que sempre ficava me seduzindo pra entrar. Me convidaram pra fazer as Bacantes de 1999 pra 2000, mas eu entrei mesmo foi nos Sertões. E aí me apaixonei totalmente, e fiquei até hoje. Desde então estou direto, mas às vezes eu dou um tempo, tiro um ano e vou fazer outra coisa. Como trabalho com música, eu dou um tempo para isso, mas no geral gosto de conciliar. Além do teatro Estou lançando um disco, então daqui a pouco vou precisar parar pra fazer shows. Eu tenho um trio que se chama Revista do Samba, e a gente viaja muito. Estamos no quinto disco, mas tiveram dois que só saíram na Europa. Este próximo se chama Samba do Revista. Ao mesmo tempo, estamos com as Cacildas a todo vapor. É difícil conciliar porque a gente trabalha muito, são muitas horas de ensaio, mas é muito bom. Acho que o legal do Oficina é isso. Tem gente de vários lugares: Pernambuco, Uruguai, Portugal, Minas, Alemanha, do Sul, de Goiás, da Bahia, do Rio...é muito misturado. Isso é bom também porque a gente tenta ir misturando as linguagens, e ir pegando antropofagicamente o bom de cada um. Como a Oficina mudou o seu trabalho como cantora A forma de interpretar mudou totalmente. Eu falo muito isso com o Marcelo, ele me fez esta mesma pergunta, e eu falava que antes eu até me sentia uma cantora teatral e com o tempo, com o trabalho do Oficina, eu fui aprendendo que o texto diz mais, você não se sobrepõe nem à musica, nem à letra. Você tenta passar aquilo, e se você faz visceralmente, com a sua verdade, isso vai ser a interpretação. Não é representação, é “presentação”. Este é o maior aprendizado. E depois que isso entra, dá uma outra forma de ver, de dar qualidade às coisas. Coletivo Pão & Circo]]>
Foto: Coletivo Pão & Circo

“Hoje vou poder assistir dois espetáculos, e estou bem feliz com isso”, diz Letícia Coura. A atriz e cantora é preparadora vocal da Cia Oficina Uzyna Uzona, do Teatro Oficina, em cartaz no Mirada com Walmor y Cacilda 64 – Robogolpe. Em um bate-papo rápido, ela contou sobre a sua história dentro da companhia, sua vida como cantora fora do teatro e sobre o que acontece nos festivais. “Eu acho que o mais importante de um festival, além de abrir pro público e cada vez formar mais espectadores, é a gente poder trocar entre nós”. Dentro do Mirada Deu pra algumas pessoas irem nos assistir, da Bolívia, do Equador, e outras que encontramos no hotel. Não conseguimos ver muita coisa, só alguns da equipe puderam ficar. Então eu dei essa sugestão de ter alguns espetáculos à tarde. Porque eu acho que o mais importante de um festival é a gente poder trocar entre nós - não de forma teórica, mas poder ver as coisas que estão acontecendo. Teve o Encontrão, que foi ótimo porque a gente pôde saber um pouco de outros trabalhos, mas o mais importante é ver, e talvez conversar depois de ver – porque aí o nível da conversa seria outro. Dá essa vontade e aqui, pelo o que eu pude ver, está rolando muito bem. Pensando na ideia de pluralidade do Festival: Já fez alguma mudança em como dizer as falas, ou teve alguma preocupação em fazer um trabalho vocal voltado pra uma língua estrangeira? As nossas peças tem sempre transmissão ao vivo pelo YouTube. E agora tem a tradução em inglês, e na época da Copa a gente deu uma ênfase para fazer isso. Ainda não conseguimos colocar a legenda na transmissão, que vai ser o mais importante, mas por enquanto já temos as legendas durante o espetáculo, no teatro. Foi bom, porque vários estrangeiros que foram ao teatro passaram a entender mais, mesmo eles dizendo que já entendiam, porque o espetáculo passa muitas sensações. Agora temos um cubano na equipe, então a gente acaba pegando alguma coisa dele, acabamos lidando com musicalidades diferentes. Mas basicamente vamos desenvolvendo a cada trabalho. A sua história dentro do Oficina Eu me mudei pra São Paulo em 1991. Sou de Minas, Belo Horizonte, e a primeira peça que eu vi lá, As Boas, me fez pensar “nossa, que bom que eu mudei pra essa cidade que tem essa peça”. Eu já sabia quem era o Oficina, o Zé Celso, mas nunca tinha visto nada. E fui conhecer ele dois anos depois, com uma amiga minha, a Beatriz, diretora de teatro da peça que eu fazia. Mas fui fazer mesmo a primeira peça em 1999, e foi muito bacana. Aí eu já tinha conhecido o Zé e o Marcelo [Drummond], que sempre ficava me seduzindo pra entrar. Me convidaram pra fazer as Bacantes de 1999 pra 2000, mas eu entrei mesmo foi nos Sertões. E aí me apaixonei totalmente, e fiquei até hoje. Desde então estou direto, mas às vezes eu dou um tempo, tiro um ano e vou fazer outra coisa. Como trabalho com música, eu dou um tempo para isso, mas no geral gosto de conciliar. Além do teatro Estou lançando um disco, então daqui a pouco vou precisar parar pra fazer shows. Eu tenho um trio que se chama Revista do Samba, e a gente viaja muito. Estamos no quinto disco, mas tiveram dois que só saíram na Europa. Este próximo se chama Samba do Revista. Ao mesmo tempo, estamos com as Cacildas a todo vapor. É difícil conciliar porque a gente trabalha muito, são muitas horas de ensaio, mas é muito bom. Acho que o legal do Oficina é isso. Tem gente de vários lugares: Pernambuco, Uruguai, Portugal, Minas, Alemanha, do Sul, de Goiás, da Bahia, do Rio...é muito misturado. Isso é bom também porque a gente tenta ir misturando as linguagens, e ir pegando antropofagicamente o bom de cada um. Como a Oficina mudou o seu trabalho como cantora A forma de interpretar mudou totalmente. Eu falo muito isso com o Marcelo, ele me fez esta mesma pergunta, e eu falava que antes eu até me sentia uma cantora teatral e com o tempo, com o trabalho do Oficina, eu fui aprendendo que o texto diz mais, você não se sobrepõe nem à musica, nem à letra. Você tenta passar aquilo, e se você faz visceralmente, com a sua verdade, isso vai ser a interpretação. Não é representação, é “presentação”. Este é o maior aprendizado. E depois que isso entra, dá uma outra forma de ver, de dar qualidade às coisas. Coletivo Pão & Circo]]>
https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/entrevista-a-arte-vocal-de-leticia-coura/feed/ 0
Ponto de Conexão discute a cena ibero-americana https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/ponto-de-conexao-discute-a-cena-teatral-ibero-americana/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/ponto-de-conexao-discute-a-cena-teatral-ibero-americana/#comments Sat, 06 Sep 2014 17:27:02 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1153 Foto: Coletivo Pão & Circo

Os recentes problemas financeiros enfrentados por Portugal e Espanha acabaram respingando também em sua cena teatral. A dificuldade para a produção de teatro, bem como as políticas culturais para proteger essa arte, também foram assunto do debate sobre a cena ibérica de teatro atual, que aconteceu no Sesc Santos no Mirada 2014. “Devemos lutar pelas artes ibero-americanas”, disse o espanhol Pepe Bablé, diretor de Teatro e diretor do FIT de Cádiz – Festival Ibero americano de Teatro de Cádiz, entre aplausos. Além dele, o encontro contou com nomes de peso do cenário: o dramaturgo e crítico de teatro Jorge Louraço, de Portugal, Ricardo Iniesta, diretor e dramaturgo espanhol, o diretor João Garcia Miguel, de Portugal, e Ramiro Osório, gestor cultural e diretor da Colômbia. A conversa foi mediada por Sérgio Luis Oliveira, da Gerência de Ação Cultural do Sesc. Leonardo Nicoletti, um dos curadores do Mirada, falou sobre a importância de debates como esse, que lembram do passado histórico de cada país para trazer à tona problemas políticos que ainda pautam as dificuldades atuais. “A história sempre se repete, e as questões políticas e sociais de ontem precisam ser relembradas”. Uma questão de auto-estima Lembrando do passado, a discussão fomentou um momento de apoio entre os países ibero-americanos. Em entrevista para o Pão e Circo, José Manuel Lazaro, professor de artes cênicas da UNESP, acredita que durante essas conversas é possível debater assuntos que não se encontram nos livros. “Além do passado, é importante refletir também sobre o presente. A América Latina está se fortalecendo”, diz. Esse fortalecimento é refletido na auto-estima dos países latinos, como lembra a diretora de teatro peruana Marisol Palacios. “Nesse momento, o mundo se volta a nós. Escutam a nossa voz. Isso nos dá energia”, afirma. A programação de conversas e debates segue do Pontos de Conexão segue até o dia 8. Para conferir, clique aqui. Coletivo Pão & Circo ]]>
Foto: Coletivo Pão & Circo

Os recentes problemas financeiros enfrentados por Portugal e Espanha acabaram respingando também em sua cena teatral. A dificuldade para a produção de teatro, bem como as políticas culturais para proteger essa arte, também foram assunto do debate sobre a cena ibérica de teatro atual, que aconteceu no Sesc Santos no Mirada 2014. “Devemos lutar pelas artes ibero-americanas”, disse o espanhol Pepe Bablé, diretor de Teatro e diretor do FIT de Cádiz – Festival Ibero americano de Teatro de Cádiz, entre aplausos. Além dele, o encontro contou com nomes de peso do cenário: o dramaturgo e crítico de teatro Jorge Louraço, de Portugal, Ricardo Iniesta, diretor e dramaturgo espanhol, o diretor João Garcia Miguel, de Portugal, e Ramiro Osório, gestor cultural e diretor da Colômbia. A conversa foi mediada por Sérgio Luis Oliveira, da Gerência de Ação Cultural do Sesc. Leonardo Nicoletti, um dos curadores do Mirada, falou sobre a importância de debates como esse, que lembram do passado histórico de cada país para trazer à tona problemas políticos que ainda pautam as dificuldades atuais. “A história sempre se repete, e as questões políticas e sociais de ontem precisam ser relembradas”. Uma questão de auto-estima Lembrando do passado, a discussão fomentou um momento de apoio entre os países ibero-americanos. Em entrevista para o Pão e Circo, José Manuel Lazaro, professor de artes cênicas da UNESP, acredita que durante essas conversas é possível debater assuntos que não se encontram nos livros. “Além do passado, é importante refletir também sobre o presente. A América Latina está se fortalecendo”, diz. Esse fortalecimento é refletido na auto-estima dos países latinos, como lembra a diretora de teatro peruana Marisol Palacios. “Nesse momento, o mundo se volta a nós. Escutam a nossa voz. Isso nos dá energia”, afirma. A programação de conversas e debates segue do Pontos de Conexão segue até o dia 8. Para conferir, clique aqui. Coletivo Pão & Circo ]]>
https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/ponto-de-conexao-discute-a-cena-teatral-ibero-americana/feed/ 0
Teatro Ibero-americano no SescTV https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/teatro-ibero-americano-no-sesctv/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/teatro-ibero-americano-no-sesctv/#comments Tue, 19 Aug 2014 18:54:18 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=812 Foi-Carmen-foto_marcelolyra

O festival Mirada está em sua 3ª edição, desde 2010 espetáculos ocupam teatros, praças, parques, monumentos da cidade de Santos e cidades vizinhas, desde então o SescTV acompanha e faz o registro da circulação das várias atividades que integram o festival. Se nos anos anteriores você não viu os espetáculos do Mirada e quer saber mais sobre as peculiaridades do teatro da Ibero-América, agora o Sesc TV disponibiliza um rico e exclusivo acervo com documentários, episódios da série Teatro e Circunstância, entre outros registros. São mais de 50 vídeos e tudo isso está disponível no canal do YouTube para você assistir quando quiser e puder. ]]>
Foi-Carmen-foto_marcelolyra

O festival Mirada está em sua 3ª edição, desde 2010 espetáculos ocupam teatros, praças, parques, monumentos da cidade de Santos e cidades vizinhas, desde então o SescTV acompanha e faz o registro da circulação das várias atividades que integram o festival. Se nos anos anteriores você não viu os espetáculos do Mirada e quer saber mais sobre as peculiaridades do teatro da Ibero-América, agora o Sesc TV disponibiliza um rico e exclusivo acervo com documentários, episódios da série Teatro e Circunstância, entre outros registros. São mais de 50 vídeos e tudo isso está disponível no canal do YouTube para você assistir quando quiser e puder. ]]>
https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/teatro-ibero-americano-no-sesctv/feed/ 0