Mirada » » André Guerreiro https://mirada2014.sescsp.org.br/pt Festival Ibero-Americano de artes Cênicas de Santos Mon, 02 Feb 2015 13:08:25 +0000 pt-BR hourly 1 Entrevista: Olhos de urubu no Mirada https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/entrevista-olhos-de-urubu-no-mirada/ https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/entrevista-olhos-de-urubu-no-mirada/#comments Tue, 09 Sep 2014 21:43:53 +0000 https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/?p=1425 Olho-urubu

Imersão Olho-Urubu: Laboratório Audiovisual SescTV traz ao Mirada a sensibilização do olhar. Através de um laboratório audiovisual, a oficina cria uma releitura do festival e apresenta uma nova visão, baseada na criação livre e experimentação. “O urubu tem um voo permanente em espiral e é um animal de uma visão extraordinária. Ele está sempre em busca, sempre atento e sempre em movimento“, explica o diretor teatral e cineasta André Guerreiro, responsável pelo laboratório. E o nome da oficina passa a fazer total sentido. Durante os dez dias de Mirada, os “olhares de urubu“ vão captar aquilo que vai além do óbvio. Assim como o Festival, vão enxergar com outros olhos as dependências do Sesc e de alguns espaços públicos de Santos. A ideia é que os participantes discutam a confluência entre o audiovisual e outras linguagens como o teatro, o cinema e os cenários da cidade para eliminar as barreiras entre documentário e ficção, arte e vida. No repertório, André apresenta nomes como os cineastas Dziga Vertov, Jean-Luc Godard e Rogério Sganzerla. "O resultado será apresentado em forma de poemas audiovisuais", explica Guerreiro. Esses poemas, como ele mesmo chama, serão transmitidos posteriormente pelo SescTV nos intervalos de sua grade de programação. Para entender melhor a proposta das oficinas, batemos um papo com André e um dos alunos. O resultado você vê abaixo. O animal "O urubu é um animal que tem um voo permanente em espiral e é  de uma visão extraordinária. Ele está sempre em busca, sempre atento e sempre em movimento. Então é uma metáfora do que nós estamos fazendo aqui. Sempre buscando instantes para serem registrados, seguidos de um olhar desburocratizado, poético e andarilho". Poemas audiovisuais. Que bicho é esse? São pequenos vídeos que são mais próximos da poesia do que de uma narrativa convencional. São momentos onde a gente divide com o público esse nosso olhar. E são também momentos que provocam no espectador um espanto, uma curiosidade, sensibilidade ou que servem até mesmo para dividir uma questão crítica. São pequenos vídeos que não se completam em si, eles são completados pelo olhar do expectador. É uma forma de colocar o público no nosso lugar. Nós estamos criando experimentos que embaralham a ficção e a realidade. Foto: Coletivo Pão & Circo A produção e a relação com o Festival No espetáculo Matéria-Prima teve um momento que nos tocou que foi a dificuldade de comunicação no jantar. As crianças não conseguem conversar, elas precisam gritar uma com a outra e estão todas muito próximas na ocasião de um jantar formal. Nós fomos e filmamos a encenação, mas de alguma forma, nós precisávamos criar a nossa camada dentro disso. Então trouxemos as crianças aqui para a sala e filmamos só o rosto delas pulando, falando o texto e tentando se comunicar. E agora vamos levar essas cabeças saltantes pra toda a cidade de Santos, projetar nos diversos prédios, na arquitetura, na rua, nos muros. Acredito que seja uma forma de ampliar a sensação que a gente teve desses jovens. O olhar de quem fez "Eu entrei na oficina para renovar o meu olhar. Aqui eu aprendi a ver de forma diferente, observar e enxergar mesmo. Superou as minhas expectativas. Nós parecemos uma equipe de verdade, não oficineiros", diz o radialista Eduardo Silva, 28 anos. Coletivo Pão & Circo]]>
Olho-urubu

Imersão Olho-Urubu: Laboratório Audiovisual SescTV traz ao Mirada a sensibilização do olhar. Através de um laboratório audiovisual, a oficina cria uma releitura do festival e apresenta uma nova visão, baseada na criação livre e experimentação. “O urubu tem um voo permanente em espiral e é um animal de uma visão extraordinária. Ele está sempre em busca, sempre atento e sempre em movimento“, explica o diretor teatral e cineasta André Guerreiro, responsável pelo laboratório. E o nome da oficina passa a fazer total sentido. Durante os dez dias de Mirada, os “olhares de urubu“ vão captar aquilo que vai além do óbvio. Assim como o Festival, vão enxergar com outros olhos as dependências do Sesc e de alguns espaços públicos de Santos. A ideia é que os participantes discutam a confluência entre o audiovisual e outras linguagens como o teatro, o cinema e os cenários da cidade para eliminar as barreiras entre documentário e ficção, arte e vida. No repertório, André apresenta nomes como os cineastas Dziga Vertov, Jean-Luc Godard e Rogério Sganzerla. "O resultado será apresentado em forma de poemas audiovisuais", explica Guerreiro. Esses poemas, como ele mesmo chama, serão transmitidos posteriormente pelo SescTV nos intervalos de sua grade de programação. Para entender melhor a proposta das oficinas, batemos um papo com André e um dos alunos. O resultado você vê abaixo. O animal "O urubu é um animal que tem um voo permanente em espiral e é  de uma visão extraordinária. Ele está sempre em busca, sempre atento e sempre em movimento. Então é uma metáfora do que nós estamos fazendo aqui. Sempre buscando instantes para serem registrados, seguidos de um olhar desburocratizado, poético e andarilho". Poemas audiovisuais. Que bicho é esse? São pequenos vídeos que são mais próximos da poesia do que de uma narrativa convencional. São momentos onde a gente divide com o público esse nosso olhar. E são também momentos que provocam no espectador um espanto, uma curiosidade, sensibilidade ou que servem até mesmo para dividir uma questão crítica. São pequenos vídeos que não se completam em si, eles são completados pelo olhar do expectador. É uma forma de colocar o público no nosso lugar. Nós estamos criando experimentos que embaralham a ficção e a realidade. Foto: Coletivo Pão & Circo A produção e a relação com o Festival No espetáculo Matéria-Prima teve um momento que nos tocou que foi a dificuldade de comunicação no jantar. As crianças não conseguem conversar, elas precisam gritar uma com a outra e estão todas muito próximas na ocasião de um jantar formal. Nós fomos e filmamos a encenação, mas de alguma forma, nós precisávamos criar a nossa camada dentro disso. Então trouxemos as crianças aqui para a sala e filmamos só o rosto delas pulando, falando o texto e tentando se comunicar. E agora vamos levar essas cabeças saltantes pra toda a cidade de Santos, projetar nos diversos prédios, na arquitetura, na rua, nos muros. Acredito que seja uma forma de ampliar a sensação que a gente teve desses jovens. O olhar de quem fez "Eu entrei na oficina para renovar o meu olhar. Aqui eu aprendi a ver de forma diferente, observar e enxergar mesmo. Superou as minhas expectativas. Nós parecemos uma equipe de verdade, não oficineiros", diz o radialista Eduardo Silva, 28 anos. Coletivo Pão & Circo]]>
https://mirada2014.sescsp.org.br/pt/entrevista-olhos-de-urubu-no-mirada/feed/ 0