A palavra utopia vem do grego “ou+topos”, que significa “lugar que não existe”. Hoje, a palavra tem um lugar no imaginário ao lado de uma fantasia, algo fantasioso e impossível de alcançar.

Durante a estreia do espetáculo espanhol de mesmo nome, dirigido e coreografado por María Pagés, a dúvida sobre o possível e impossível pairava no ar. Minutos antes da sua estreia no Mirada, o Coletivo Pão & Circo perguntou para o público: o que é utopia pra você?

O resultado foi muito mais palpável do que você imagina.

Foto: Coletivo Pão & Circo
É uma coisa impossível. Uma coisa que não existe.
Custódio Pereira, 73 anos, comerciário

Foto: Coletivo Pão & Circo
Pra mim? É isso aqui todos os dias. Teatro, arte, Mirada todos os dias.
Beatriz Alves, 18 anos, estudante de artes cênicas

Foto: Coletivo Pão & Circo
Como estudante de ciências sociais, acho que cabe a mim falar o que é Utopia para a sociologia. Ela é o estágio anterior à ideologia. Pra mim é exatamente isso. Então a Utopia aqui, no teatro, seria justamente as pessoas colocarem a ideologia antes de qualquer coisa.
Gabriela Abreu, 18 anos, estudante de ciências sociais

Foto: Coletivo Pão & Circo
A minha utopia seria um mundo no qual o preconceito pela arte – que graças a Deus já está mudando muito –, estivesse totalmente zerado. Que fôssemos vistos pela sociedade no geral e política como algo realmente valoroso em todos os sentidos.
Henrique Dias Alves, 21 anos, ator

Foto: Coletivo Pão & Circo
A felicidade. É estar bem, feliz, satisfeita em todos os níveis.
Denise Brandão, 45 anos, funcionaria pública

Foto: Coletivo Pão & Circo
A liberdade.
Patrícia Mauro Diez, 45 anos, advogada.

Foto: Coletivo Pão & Circo
Algo totalmente e absolutamente possível.
Diego Gomes, 26 anos, ator

Foto: Coletivo Pão & Circo
Utopia é um sonho muito lindo, e que vale a pena buscar.
Jeanne Pilli, 48 anos, farmacêutica

Foto: Coletivo Pão & Circo
Utopia é um lugar ao mesmo tempo inalcançável, mas que o ser humano, como indivíduo e grupo, deve almejar alcançar. É um pouco como o horizonte.
Pedro Martins, 29 anos, jornalista

María Pagés, diretora do grupo que traz o espetáculo de dança, nasceu em Sevilha, na Espanha, e é reconhecida internacionalmente por seu conceito estético pessoal de flamenco. Utilizando-se de desenhos do arquiteto Oscar Niemeyer e música original executada ao vivo, Utopía revela uma dança poética com versos de Baudelaire, Neruda, Cervantes e outros.

Utopia fica em cartaz até a noite deste domingo, dia 7. Para mais informações sobre ingressos, clique aqui.

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