SESC Mirada » 12 set https://mirada2012.sescsp.org.br 5 - 15 de setembro de 2012 Mon, 17 Sep 2012 11:54:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=3.4.1 O México não tem medo da emoção. Fragmentos dos debates sobre o país homenageado https://mirada2012.sescsp.org.br/o-mexico-nao-tem-medo-da-emocao-fragmentos-dos-debates-sobre-o-pais-homenageado/ https://mirada2012.sescsp.org.br/o-mexico-nao-tem-medo-da-emocao-fragmentos-dos-debates-sobre-o-pais-homenageado/#comments Tue, 11 Sep 2012 16:02:04 +0000 admin https://mirada.sescsp.org.br/?p=1582 A frase que abre este post foi dita pela atriz Ligia Cortez durante a mediação de um debate sobre o intérprete no teatro mexicano contemporâneo, e resume bem o espírito das obras teatrais trazidas para o MIRADA: assim como encara a morte de frente, o México não tem medo da emoção.

País homenageado nesta edição do Festival, o México foi tema de três encontros realizados entre os dias 06 e 12 de setembro: O México no contexto da cena latino-americana (06/09); O intérprete no teatro mexicano contemporâneo (07/09); e A violência urbana e a migração como objetos de interesse para a criação teatral mexicana (12/09).

Os assuntos mais espinhosos da sociedade mexicana contemporânea são abordados com coragem, liberdade e poesia pelos criadores cênicos da atualidade – uma forma de ir no sentido contrário à abordagem dos telejornais: migração, narcotráfico, chacinas, corrupção.

O coordenador nacional de teatro do Instituto Nacional de Bellas Artes do México, Juan Meliá(foto abaixo), destacou que entre as problemáticas da cena teatral de seu país estão as dificuldades históricas para a circulação de obras e a quase nula troca de informação entre os criadores e núcleos de criação com os países vizinhos.

Para reverter este quadro, ele citou a importância de festivais internacionais como o de Cádiz (Espanha), MIRADA (em Santos), Miami (Estados Unidos), Bogotá (Colômbia), e a necessidade de gerar novas ferramentas para estimular os realizadores a trabalharem e circularem em conjunto e desenvolver modelos e condições para que os grupos vivam de maneira profissional.

Das particularidades da cena mexicana, Meliá pontuou a forte relação com artes plásticas; o processo de descentralização inconclusa – da Capital para o interior; as diferenças entre os esquemas de produção entre a Cidade do México e as províncias (Guadalajara, Vera Cruz etc.); a produção por projeto e temporada e não por circulação; a existência de festivais gerais, isto é, que misturam mostras de teatro com mostras literárias, de dança etc.; a inexistência de salas independentes.

Apesar da dificuldade de circulação e intercâmbio, o teatro mexicano se mostrou vigoroso aos olhos da jornalista cubana Vivian Mártinez Tabares (foto abaixo), editora da Revista Conjunto, do Departamento de Teatro da Casa de las Américas, em Cuba. Durante o tempo em que viveu na Cidade do México, na primeira metade dos anos 2000, ela conta ter visto uma cena vigorosa, conectada com a vida e com situação política do país. “É um país multicultural, com uma dificuldade de circulação histórica e com criações que partem de uma carência material sublimada pela imaginação, assim como Cuba.”

A jornalista cita alguns nomes que imprimem força à nova cena teatral do México, como Regina Orozco, Liliana Felipe, Guillermo Gómez Peña, Grupo Árbol de Teatro.

A dramaturgia

O professor emérito da Catholic University of America (Estados Unidos) Mario Rojas observou que, entre os temas mais abordados pelos criadores contemporâneos estão as relações familiares e as relações com a morte – que são muito diferentes de outras culturas.

Na fala de Juan Meliá, foi destacado o crescimento de uma geração potente de novos dramaturgos, que dirigem suas obras ou trabalham em parceria com outros diretores e autores de países próximos.

O intérprete

Uma tendência no teatro mexicano é a de que o ator está passando da figura de intérprete para a de criador cênico. Karina Gide (foto abaixo) – atriz mexicana dos espetáculos “Incêndios”, do grupo Tapioca Inn, e “O pequeno quarto ao final da escada”, do Teatro Del Farfullero, ambos apresentados no MIRADA -, disse que o ator tem de ser uma rocha, mas ser capaz de correr riscos, manter a capacidade para trocar de personalidade. “Hay que permitir que las palavras atravessen lo cuerpo. Hay que mirar lo que lo personaje mira.”

Em uma fala bastante inspirada sobre o ofício de ator, Maurício Garcia Lozano – diretor de “O pequeno quarto ao final da escada” - declarou admiração e amor incondicionais pelo ator, que é  peça fundamental do teatro e não importa em que país. “Quero crer que o ator é um criador, mas o produto artístico do ator é dificilmente constatável. O ator é, ao mesmo tempo, pintor e quadro. O ator constrói ficção, realidade, mundos paralelos.”

Para Lozano, o ator tem de possuir três corpos básicos – corpo físico, corpo emocional e corpo imaginário, todos conectados – e ser capaz de construir o universo imaginário de forma indiscutível. “O ator deve ser capaz de construir a fragilíssima concretinação de que o que conta é a verdade, mas na verdade, é mentira. O ator tem que habitar esse universo que está fora dele com absoluta sinceridade. E isso vai além da técnica (…) O ator pode perder tudo, somente não pode perder o pulso. O ator é a antena ideal do mundo imaginário.”

 A violência

Antonio Barragán (do grupo Por Piedad Teatro Producciones), refletiu que os artistas são membros despertos da sociedade porque falam dos problemas, e falam do concreto e do abstrato usando a poesia, o anedótico, o alegórico, para não soar sensacionalista.

Como exemplo, ele citou “Amarillo” (foto acima) – apresentado nos dias 11 e 12 de setembro, no Teatro Municipal Brás Cubas, em Santos, e “O Dragão Dourado” (abaixo) – dias 12 e 13 de setembro, na Casa da Frontaria Azulejada -, que aborda a imigração chinesa para falar dos problemas sociais do México.

“Como abordar a realidade da migração, da violência, sem nos comprometermos?”, lançou Jorge Varas, diretor de “Amarillo” (Teatro Línea de Sombra), para quem a violência é muito mais espetacular do que qualquer ficção. “A morte é de uma teatralização que nenhuma ficção pode competir (…) Nossas ferramentas são suficientes para mostrar isso?”.

Assista, abaixo, a um trecho do espetáculo “Os Assassinos” (do grupo El Milagro Teatro e Carretera 45 Teatro), apresentado dias 11 e 12 de setembro, no Teatro SESC Santos:

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Teatr(o) Oficina Usyna Uzona https://mirada2012.sescsp.org.br/teatro-oficina-usyna-uzona/ https://mirada2012.sescsp.org.br/teatro-oficina-usyna-uzona/#comments Tue, 14 Aug 2012 21:50:27 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=674 A trajetória do Teatro Oficina, dirigido pelo dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, responsável por montagens emblemáticas como Os Sertões, de 2001, e O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, censurada em 1967 pelo regime militar.

Dia 12/9. Quarta, às 16h | Arena SESC | 53 min | 14 anos | Grátis

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A violência urbana e a migração como objetos de interesse para a criação teatral mexicana https://mirada2012.sescsp.org.br/a-violencia-urbana-e-a-migracao-como-objetos-de-interesse-para-a-criacao-teatral-mexicana/ https://mirada2012.sescsp.org.br/a-violencia-urbana-e-a-migracao-como-objetos-de-interesse-para-a-criacao-teatral-mexicana/#comments Tue, 14 Aug 2012 21:35:38 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=642 O ambiente social e político do México e seus reflexos na produção artística Com Jorge Vargas (Teatro Línea de Sombra – México), Antonio Vega Barragán (Por Piedad Teatro Producciones – México) e David Olguín (El Milagro Teatro e Carretera 45 Teatro – México). Mediação de Alberto Villarreal (Artillería Producciones – México).

Dia 12/9. Quarta, às 11h | Arena SESC | Livre | Grátis

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Crescimentos Artificiais https://mirada2012.sescsp.org.br/crescimentos-artificiais/ https://mirada2012.sescsp.org.br/crescimentos-artificiais/#comments Tue, 14 Aug 2012 21:29:21 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=624 Ivan Puig

O artista mexicano questiona com sarcasmo e ironia os paradoxos da simplicidade e da complexidade, dando vida a objetos obsoletos. Na instalação intitulada Crescimentos Artificiais, Puig reanima visualmente fragmentos de antigas cadeiras da Escola Normal de Guanajuato, fazendo-as brotarem do chão, em uma ação improvável. A instalação, inicialmente inserida no contexto de uma instituição dedicada à formação de professores, e no sistema ao qual ela está inserida, com seus conflitos e impactos na vida econômica, política e social, traça um comentário sobre a educação, questionando a instituição e os artifícios para a produção de conhecimento.

Visitação
De 5 a 15/9. Terça a sexta, das 10h às 22h | Sábado, domingo, segunda e feriado, das 10h às 19h.
Portaria Social SESC | Livre | Grátis

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Antunes Filho, Poeta da Cena https://mirada2012.sescsp.org.br/antunes-filho-poeta-da-cena/ https://mirada2012.sescsp.org.br/antunes-filho-poeta-da-cena/#comments Tue, 14 Aug 2012 21:26:10 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=616 Emidio Luisi

A exposição apresenta 64 fotos dos espetáculos do CPT/SESC (Centro de Pesquisa Teatral) contidas no livro Antunes Filho, Poeta da Cena, de Emidio Luisi e Sebastião Milaré, lançado pela Edições SESC. Emidio Luisi nasceu na Itália e veio para o Brasil com sete anos, onde iniciou a carreira de fotógrafo, em meados da década de 1970.

Dedicando-se à fotografia de palco há mais de três décadas, publicou os livros de fotografia Ballet Stagium 35 anos e Kazuo Ohno. Os 239 instantâneos produzidos pelo fotográfo reúnem imagens do espetáculo Macunaíma (1978), retratos do diretor e cenas dos bastidores de ensaios e montagens. Durante o período da exposição, os visitantes poderão testemunhar a teatralidade vibrante que emana dos corpos dos atores.

Visitação
De 5 a 30/9. Terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.
Mezanino SESC | Livre | Grátis

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Ponto de encontro https://mirada2012.sescsp.org.br/ponto-de-encontro/ https://mirada2012.sescsp.org.br/ponto-de-encontro/#comments Tue, 14 Aug 2012 18:09:53 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=510 Bar-Restaurante em que você poderá encontrar amigos, artistas e convidados do Festival para um bate-papo descontraído. Shows e DJs criarão uma atmosfera ideal para a celebração e a troca de impressões sobre o MIRADA.

De 6 a 15/9. Todos os dias a partir das 20h | Comedoria SESC | 18 anos | Entrada gratuita

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Os Assassinos (Los Asesinos) | El Milagro e Carretera 45 Teatro https://mirada2012.sescsp.org.br/os-assassinos-los-asesinos-el-milagro-e-carretera-45-teatro/ https://mirada2012.sescsp.org.br/os-assassinos-los-asesinos-el-milagro-e-carretera-45-teatro/#comments Tue, 14 Aug 2012 16:52:24 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=367 Esta é uma obra sobre gente obtusa, basicamente estúpida, cuja estreiteza resulta em um ingrediente essencial no caldo de cultivo da violência gratuita que aflige a sociedade mexicana. A caverna do Bufalito é um espaço desértico, abrasador, e é o lugar onde transcorre boa parte da ação. Ali chegam os sanguinários, um atrás do outro, para se tornarem a próxima vítima nas mãos de outro de sua estirpe, numa espécie de autofagia incontrolável.

Uma rampa de madeira em declive, sobre um monte de areia que engole e vomita sapatos das vítimas, algumas mulheres, é o espaço sugerido pela cenografia para desova dos crimes.

O autor e diretor David Olguín, de 48 anos, é editor das Ediciones El Milagro, uma associação cultural independente, fundada em 1991, que promove criação cênica, produção editorial e reflexão artística. O objetivo central é construir um autêntico espaço de pensamento que contribua para fortalecer os vínculos do teatro de arte com a sociedade mexicana e, em particular, com a comunidade do entorno. Aspira discutir com o público, comovê-lo, propiciar um espaço para a crítica, a diversão, reforçar a consciência política e os valores de tolerância e respeito às minorias. Une-se à Carretera 45 Teatro (ex-Alborde Teatro), com mais de 15 anos de estrada, na concepção e encenação de Os Assassinos.

EL MILAGRO E CARRETERA 45 TEATRO
Texto e direção:
David Olguín
Elenco: Antonio Zúñiga, Gilberto Barraza, Gustavo Linares, Laura Almela, Raúl Espinoza Faessel, Rodolfo Guerrero, Saidh Torres e Sandra Rosales

Apoio: INBA/Conaculta

110 min | 16 anos

dias
11/9, terça, 21h
12/9, quarta, 21h
Teatro SESC Santos

R$ 10,00; R$ 5,00; R$ 2,50

Legendagem
Os espetáculos internacionais serão apresentados com legendas em português.

 

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O Dragão Dourado (El Dragón Dorado) | Por Piedad Teatro Producciones https://mirada2012.sescsp.org.br/o-dragao-dourado-el-dragon-dorado-por-piedad-teatro-producciones/ https://mirada2012.sescsp.org.br/o-dragao-dourado-el-dragon-dorado-por-piedad-teatro-producciones/#comments Tue, 14 Aug 2012 16:39:04 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=346 O nome da peça é o mesmo do restaurante de comida asiática em que cinco pessoas de nacionalidades e idades distintas enfrentam condições subumanas. Elas trabalham na cozinha, um espaço estreito e quente onde preparam os pratos a todo vapor. O local fica em um edifício residencial. Seus moradores passam por lá para comer ou pedem por telefone. Esse microcosmo de solidões globalizadas é afetado pela tragédia de um dos cozinheiros, um imigrante chinês. Seu dente dói muito, mas ele não pode ir ao dentista. Sua documentação está ilegal e ele não tem dinheiro. Decide, então, usar uma pinça de pressão para arrancá-lo. O espectador espreita a tudo nessa semiarena.

Se o seu espetáculo Amarillo, que também está no MIRADA, fala da migração sob o ponto de vista de um mexicano nos Estados Unidos, em O Dragão Dourado, as agruras são de um migrante oriental em solo mexicano.

A companhia Por Piedad Teatro Producciones está em atividade desde 1999, fundada pela atriz Ana Graham. Sua meta é aproximar o público mexicano do teatro contemporâneo escrito em outras latitudes. Já foram montados os britânicos Mark Ravenhill, Martin Crimp e Sarah Kane. Agora é a vez do dramaturgo alemão Roland Schimmelpfennig, cuja encenação está a cargo do diretor convidado Daniel Giménez Cacho. José A. Vargas, diretor do grupo Teatro Línea de Sombra, já havia dirigido uma peça de Schimmelpfennig em 2008, chamada La Mujer de Antes.

POR PIEDAD TEATRO PRODUCCIONES
Texto:
Roland Schimmelpfennig
Direção: Daniel Giménez Cacho
Elenco: Ana Graham, Antonio Veja, Arturo Ríos, Concepción Márquez, Joaquín Cosío, José Sefami e Patricia Ortiz

Apoio: INBA/Conaculta

80 min | 16 anos

dias
12/9, quarta, 21h
13/9
, quinta, 21h
Casa da Frontaria Azulejada 

R$ 10,00; R$ 5,00; R$ 2,50

Legendagem
Os espetáculos internacionais serão apresentados com legendas em português.

 

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Amarillo | Teatro Línea de Sombra https://mirada2012.sescsp.org.br/amarelo-amarillo-grupo-teatro-linea-de-sombra/ https://mirada2012.sescsp.org.br/amarelo-amarillo-grupo-teatro-linea-de-sombra/#comments Tue, 14 Aug 2012 15:38:53 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=335 Um cidadão mexicano deixa o país e nada se sabe dele. O destino é Amarillo, povoado do Texas, na fronteira com os Estados Unidos, onde jamais chega. A distância, uma mulher propõe um discurso imaginário do homem ausente para reconstruir seu corpo, sua identidade e seu provável itinerário. Entre a instalação e a ação cênica, o espetáculo de 2009 elabora os rastos geográficos, documentais e emocionais da migração. Esse homem e essa mulher espelham os múltiplos rostos, centenas de milhares que conformam a imagem de um êxodo contínuo que escorre lentamente. Amarillo (amarelo) é também a cor intensa e o rigor extremo do sol no deserto.

O grupo já fez coproduções com os franceses do Théâtre du Mouvement e os russos do Akhe Theatre. Desde 1998, organiza o Transversales: Encuentro Internacional de Escena Contemporánea.

O grupo Teatro Línea de Sombra surge em 1993, na Cidade do México, interessado em prospectar as artes cênicas contemporâneas com a pluralidade de linguagens (videoarte, dança, música, artes plásticas, relato jornalístico etc.). O diretor Jorge A. Vargas e o dramaturgo Gabriel Contreras já experimentaram teatro físico, de rua, mímica e clown. Quase duas décadas depois, esmeram nos impactos visual e temático sem a pretensão do espetacular ou da inovação, determinados a tatear a vida em cena em quaisquer de seus modos de aproximação teatral.

TEATRO LÍNEA DE SOMBRA
Texto:
Gabriel Contreras
Direção: Jorge A. Vargas
Criação e elenco: Alicia Laguna, Antígona González, Jesús Cuevas, María Luna, Raúl Mendoza e Vianey Salinas
Música original: Jorge Verdín – Clorofila

Patrocínio: Robert Sterling Clark Foundation – como parte da Parceria de Engajamento Cultural Internacional (PECI) entre o TeatroStageFest – Latino International Theater Festival of New York, SESC SP (BRA), Teatro Mayor Julio Mario Santo Domingo (Col) e Complexo Teatral de Buenos Aires (Arg)

Apoio: Fondo Nacional para la Cultura y las Artes (Mex) e México en Escena – CENART.

https://www.teatrostagefest.org

90 min | 14 anos

dias
11/9, terça, 19h
12/9
, quarta, 19h
Teatro Municipal Brás Cubas

R$ 10,00; R$ 5,00; R$ 2,50

Legendagem
Os espetáculos internacionais serão apresentados com legendas em português.

 

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+ 75 | Compañía Fadunito https://mirada2012.sescsp.org.br/75-compania-fadunito/ https://mirada2012.sescsp.org.br/75-compania-fadunito/#comments Tue, 14 Aug 2012 15:33:19 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=330 Quatro velhos. Dois homens, duas mulheres. Ora simpáticos ora impacientes, naturalmente. Eles têm 75 anos ou mais e acabam de deixar o asilo para dar uma voltinha pela cidade. As interações expõem surpresas, divertimentos e fragilidades demasiado humanas. Em seus gestos e ações propositivas, o quarteto acaba escancarando as dificuldades cotidianas de ser ancião no espaço urbano, os problemas de acessibilidade e a desatenção estimulada pelo ritmo frenético da sociedade.

Na língua espanhola, a palavra mayor designa o idoso. No contexto brasileiro, os quatro mayores que percorrem as ruas, calçadões e praças na intervenção + 75 estarão de fato representando homens e mulheres mais velhos, sendo que três deles despontam ainda com alguns centímetros a mais, porque trepados em pernas-de-pau, enquanto a quarta integrante ocupa uma cadeira de rodas também em escala acima da habitual.

A Compañía Fadunito foi criada em outubro de 2003 e se define como um núcleo de teatro e circo para todos os públicos. Seus espetáculos costumam

acontecer em espaços não teatrais, ao ar livre, ou também em salas convencionais. Sua origem está na dupla fundadora, Ferran Orobitg e Ivan Alcoba, respectivamente os palhaços Fadu e Nito.

COMPAÑÍA FADUNITO
Ideia:
Ferran Orobitg
Direção artística: Sergi Estabanell
Elenco: Claudio Levati, Cristina Aguirre, Ferran Orobitg, Gari Shoshat, Ivan Alcoba, Judith Ortiz e Txus Martinez

60 min | Livre | Espetáculo de Rua

11/9, terça, 12h | Praça Barão do Rio Branco – São Vicente
12/9, quarta, 12h | Praia Grande – Espaço Conviver Boqueirão
13/9, quinta, 12h | Praça Mauá – Santos

Grátis

Legendagem
Os espetáculos internacionais serão apresentados com legendas em português.

 

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