SESC Mirada » 09 set https://mirada2012.sescsp.org.br 5 - 15 de setembro de 2012 Mon, 17 Sep 2012 11:54:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=3.4.1 “A delícia é falar a um público que precisa muito de teatro”, diz o diretor cubano Carlos Celdrán, em vídeo, sobre o público em Cuba https://mirada2012.sescsp.org.br/a-delicia-e-falar-a-um-publico-que-precisa-muito-de-teatro-diz-o-diretor-cubano-carlos-celdran-sobre-o-publico-em-cuba-em-video/ https://mirada2012.sescsp.org.br/a-delicia-e-falar-a-um-publico-que-precisa-muito-de-teatro-diz-o-diretor-cubano-carlos-celdran-sobre-o-publico-em-cuba-em-video/#comments Sun, 09 Sep 2012 15:34:21 +0000 admin https://mirada.sescsp.org.br/?p=1498 O grupo é cubano e a peça, de um autor cubano, mas poderia ser brasileiro, mexicano, venezuelano ou de qualquer outro país latino. O Grupo Argos Teatro, fundado há 15 anos na ilha caribenha, trouxe ao Brasil sua elogiada montagem de um dos textos mais importantes da dramaturgia cubana: “Aire Frío” (Ar Frio), do autor Virgílio Piñera (1912-1979) - uma espécie de “Nelson Rodrigues” de lá, pela forma ácida com que aborda as relações familiares.

A peça, apresentada nos dias 06 e 07 de setembro (quinta e sexta-feira), no Teatro Guarany, em Santos, fez a plateia rir de nervoso diante da conflituosa relação entre os membros da família Romaguera - uma típica família cubana. Toda a trama se passa na sala de estar de uma casa simples, provavelmente um sobrado – de onde se pode escutar o burburinho das ruas de Havana.

O calor é apenas um agravante a mais no dia a dia doméstico dessa família às vésperas da revolução socialista de 1959. Mas as personagens, apesar de sofrerem com os reflexos da crise política e econômica, pouco refletem sobre isso, e seguem buscando soluções concretas e outras ”mágicas” para suas dificuldades materiais.

Assista a entrevista exclusiva com o diretor cubano Carlos Celdrán, ao Blog do MIRADA. Mais abaixo, trechos traduzidos do depoimento.

Blog do MIRADA – Quais são as delícias e as dores de se fazer teatro em Cuba?

Carlos Celdrán – A delícia é falar para um público que precisa muito de teatro, o recebe com muita atenção e o encara como espaço de reflexão aos problemas. Trabalhar para um público tão intenso é uma satisfação muito grande para quem faz teatro. Também se conta, em Cuba, com muito tempo para poder investigar e fazer o teatro que se gosta, sem pressão comercial. O difícil é a situação econômica, que sempre está golpeando a produção. Não temos todos os recursos que gostaríamos para fazer o teatro que queremos e temos de estar todo o tempo inventando, buscando soluções. É muito dura a realidade do teatro em Cuba, se ganha pouco e o estilo de vida tende a ser baixo, e isso implica em um grande sacrifício, mas ao final, há muito prazer em se sacrificar pelo que se gosta de fazer, pelo seu sonho.

Como é a cena teatral cubana?

Há muitos grupos em Cuba. Há cenas muito distintas, teatro para jovens e crianças, teatro dramático, mas nem todos com qualidade. Estamos vivendo outra crise, com muito êxodo, sobretudo de talento, para fora de Cuba. Há uma crise econômica grande, e isso faz com que a qualidade caia.

Em relação a este espetáculo, o que o texto tem dizer à sociedade cubana hoje?

Virgilio Piñera é um grande autor cubano, já morto, que escreveu uma série de obras que marcou muito a dramaturgia cubana. E levou o cubano à cena, na forma de falar, de se comportar. Ele faz uma reflexão sobre a “cubanidade”, sobre o ser cubano. E esta obra em particular, “Aire Frío”, é uma grande obra. Creio que a obra mais importante da cena cubana, e se tem montado muito. O tema é uma família cubana e os problemas materiais que têm que enfrentar para sobreviver às crises econômicas permanentes que a golpeiam. Esse é um problema eterno em Cuba, e ainda atual. O interessante é que a obra é dos anos 60 e fala dos anos 50 e 40, antes da Revolução, e hoje, os problemas continuam iguais. Para nós, a obra sempre nos revela como somos.

Fala também a outros países latino-americanos?

Há uma universalidade nessa peça, a história de uma família, os problemas de se viver em família. A obra se comunica através do humor e do drama, e possibilita a observação dos seus problemas e dos problemas dos outros.

Tem viajado com “Aire Frío”?

A peça estreou em janeiro e ficou cinco meses em temporada em Havana, com muito sucesso. E foi apresentada em São Domingo e em Miami, onde apresentamos a outros cubanos que estavam lá e foi muito bonito, pois a peça é como um espaço de cura de todas as feridas políticas e sociais de muitos anos. E agora estamos aqui no MIRADA, que é um espaço muito importante para se encontrar criadores, programadores e organizadores de festivais e um grande público.

 

 

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Em apenas quatro dias, MIRADA traça um rico panorama da vitalidade dos nossos criadores. Confira trechos dos espetáculos https://mirada2012.sescsp.org.br/em-apenas-quatro-dias-mirada-traca-um-rico-panorama-da-vitalidade-dos-nossos-criadores-assista-a-trechos-dos-espetaculos/ https://mirada2012.sescsp.org.br/em-apenas-quatro-dias-mirada-traca-um-rico-panorama-da-vitalidade-dos-nossos-criadores-assista-a-trechos-dos-espetaculos/#comments Sun, 09 Sep 2012 01:19:32 +0000 admin https://mirada.sescsp.org.br/?p=1484 Entre 05 e 08 de setembro, o MIRADA deu um giro pela produção teatral de seis países da América Latina e Central: México, Cuba, Costa Rica e Venezuela, além do Brasil. Abaixo, você pode assistir a trechinhos captados pela equipe do SESC durante as apresentações nesses primeiros dias de Festival, que já dão uma bela visão da vitalidade dos nossos criadores e os temas mais presentes em nossas obras – e vidas -, como barreiras econômicas e conflitos de gerações e de gênero.

México

Incendios (Incendios) – Compañía Tapioca Inn. Gravado no Galpão Coliseu. Um dos mais elogiados espetáculos apresentados no MIRADA até agora, com atuação emocionante de Karina  Gidi, a montagem leva aos palcos uma tragédia contemporânea, sobre a guerra nos países árabes. O texto, de Wajdi Mouawad (autor de ascendência libanesa radicado no Canadá), foi adaptado para o cinema em 2010, com o mesmo título, pelo cineasta canadense Denis Villeneuve, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro no ano passado.

Una vez más, por favor (Uma vez mais, por favor) – Companía Nacional de Teatro do México. No Teatro Coliseu. Montagem sobre texto do canadense Michel Tremblay, aborda a relação entre um homem maduro com a mãe. Ele, homossexual sem coragem de assumir sua opção, ela, alheia à angústia do filho, cobrando-lhe casamento e filhos.

Venezuela

Acto Cultural (Ato Cultural) – Grupo Actoral 80, no C.A.I.S. Gravado na Vila Mathias. Nos anos 20, membros respeitáveis de uma instituição de fomento à arte, à ciência e à indústria celebra seu cinquentenário com a montagem de um drama histórico, que faz referência ao descobridor das Américas, Cristóvão Colombo. Diante da plateia, os atores/personagens vão revelando suas fragilidades, deixando vazar os aspectos miseráveis de suas personas e vidas.

Cuba

Aire Frío (Ar Frio) – Argos Teatro. No Teatro Guarany. A trama acompanha o dia a dia, os sonhos e a sobrevivência de uma humilde família cubana, quase duas décadas antes da revolução socialista de 1959: o calor, os poucos recursos materiais, os desejos mais imediatos dificilmente alcançáveis – como o de adquirir um ventilador. O texto do autor Virgílio Piñera (1912-1979), de Cuba, é um retrato cru e sem arremate de grande parte das famílias latino-americanas, ainda hoje.

Costa Rica

Madre Coraje y sus hijos (Mãe coragem e seus filhos) – Compañia Nacional de Teatro. Registro feito no Teatro Municipal Brás Cubas. Clássico de Bertold Brecht, revisitado pela CNT para marcar seus 40 anos de existência, em 2011, com projeções e música ao vivo. Raramente o Brasil recebe produções da América Central.

Brasil

Retábulo – Grupo Piollin de Teatro (João Pessoa/PB). Gravado no Ginásio do SESC. Este espetáculo é uma adaptação sobre conto do pernambucano Osman Lins, e soa como uma oração sobre um palco-retábulo, em uma concepção minimalista do diretor Luiz Carlos Vasconcelos, com música executada ao vivo.

Histórias de Família. Amok Teatro (Rio de Janeiro/RJ). Apresentação registrada na Casa da Frontaria Azulejada. Vigoroso espetáculo que aborda os reflexos da guerra dos Balcãs, nos anos 90, sobre a mente infantil. Em uma Iugoslávia em ruínas, quatro personagens “brincam” de casinha, reproduzindo o comportamento dos adultos desorientados.

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O confronto da alma russa com a alma brasileira. Assista à entrevista com os atores do Galpão Teatro ao Blog do MIRADA https://mirada2012.sescsp.org.br/o-confronto-da-alma-russa-com-a-alma-brasileira-assista-a-entrevista-com-os-atores-do-galpao-teatro-ao-blog-do-mirada/ https://mirada2012.sescsp.org.br/o-confronto-da-alma-russa-com-a-alma-brasileira-assista-a-entrevista-com-os-atores-do-galpao-teatro-ao-blog-do-mirada/#comments Sun, 09 Sep 2012 00:03:15 +0000 admin https://mirada.sescsp.org.br/?p=1477 Na tarde do dia 06 de setembro (quarta-feira), pouco antes de pisarem pela segunda vez o palco do Teatro do SESC com “Eclipse” – montagem criada a partir do reencontro do grupo Galpão com a obra de Anton Tchékhov e o encontro com o diretor russo Iurij Alschitz – os quatro atores do espetáculo falaram ao Blog do MIRADA.

São várias perguntas que a gente se faz através da obra de Tchékhov, que são pertinentes aos 30 anos de grupo, e pertinentes à nossa idade. Coisas como felicidade, fé, caos, opção, talento, função do artista, vários temas que vale a pena revisitar”, disse o ator Chico Pelúcio. Saiba a opinião dos demais atores - Inês Peixoto, Julio Maciel e Lydia Del Picchia – no vídeo:

Abaixo, trechos de “Eclipse”:

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A Ideologia da Rua https://mirada2012.sescsp.org.br/a-ideologia-da-rua/ https://mirada2012.sescsp.org.br/a-ideologia-da-rua/#comments Tue, 14 Aug 2012 21:47:47 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=667 Após a exibição debate com Sebastião Milaré, crítico de teatro, e Amilcar M. Claro, diretor da série. Três dos mais conhecidos grupos de teatro de rua, formados nos anos 1970 e 1980, ainda em atuação tanto na rua quanto em espaços fechados, participam do programa: o Tá na Rua, do Rio de Janeiro; a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, de Porto Alegre; e o Grupo Galpão, de Belo Horizonte.

Dia 9/9. Domingo, às 16h | Arena SESC | 52 min | 12 anos | Grátis

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Crescimentos Artificiais https://mirada2012.sescsp.org.br/crescimentos-artificiais/ https://mirada2012.sescsp.org.br/crescimentos-artificiais/#comments Tue, 14 Aug 2012 21:29:21 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=624 Ivan Puig

O artista mexicano questiona com sarcasmo e ironia os paradoxos da simplicidade e da complexidade, dando vida a objetos obsoletos. Na instalação intitulada Crescimentos Artificiais, Puig reanima visualmente fragmentos de antigas cadeiras da Escola Normal de Guanajuato, fazendo-as brotarem do chão, em uma ação improvável. A instalação, inicialmente inserida no contexto de uma instituição dedicada à formação de professores, e no sistema ao qual ela está inserida, com seus conflitos e impactos na vida econômica, política e social, traça um comentário sobre a educação, questionando a instituição e os artifícios para a produção de conhecimento.

Visitação
De 5 a 15/9. Terça a sexta, das 10h às 22h | Sábado, domingo, segunda e feriado, das 10h às 19h.
Portaria Social SESC | Livre | Grátis

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Antunes Filho, Poeta da Cena https://mirada2012.sescsp.org.br/antunes-filho-poeta-da-cena/ https://mirada2012.sescsp.org.br/antunes-filho-poeta-da-cena/#comments Tue, 14 Aug 2012 21:26:10 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=616 Emidio Luisi

A exposição apresenta 64 fotos dos espetáculos do CPT/SESC (Centro de Pesquisa Teatral) contidas no livro Antunes Filho, Poeta da Cena, de Emidio Luisi e Sebastião Milaré, lançado pela Edições SESC. Emidio Luisi nasceu na Itália e veio para o Brasil com sete anos, onde iniciou a carreira de fotógrafo, em meados da década de 1970.

Dedicando-se à fotografia de palco há mais de três décadas, publicou os livros de fotografia Ballet Stagium 35 anos e Kazuo Ohno. Os 239 instantâneos produzidos pelo fotográfo reúnem imagens do espetáculo Macunaíma (1978), retratos do diretor e cenas dos bastidores de ensaios e montagens. Durante o período da exposição, os visitantes poderão testemunhar a teatralidade vibrante que emana dos corpos dos atores.

Visitação
De 5 a 30/9. Terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.
Mezanino SESC | Livre | Grátis

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Rede de Intercâmbio https://mirada2012.sescsp.org.br/rede-de-intercambio/ https://mirada2012.sescsp.org.br/rede-de-intercambio/#comments Tue, 14 Aug 2012 18:15:23 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=512 O MIRADA oferece aos artistas, produtores, programadores e agentes culturais participantes do Festival a oportunidade de contato com parceiros de trabalho em potencial. Em um ambiente informal, serão estimulados encontros para a troca de informações e o desenvolvimento de projetos no âmbito da rede ibero-americana.

Dia 9/9. Domingo, às 11h | Arena SESC | Livre | Grátis

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Ponto de encontro https://mirada2012.sescsp.org.br/ponto-de-encontro/ https://mirada2012.sescsp.org.br/ponto-de-encontro/#comments Tue, 14 Aug 2012 18:09:53 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=510 Bar-Restaurante em que você poderá encontrar amigos, artistas e convidados do Festival para um bate-papo descontraído. Shows e DJs criarão uma atmosfera ideal para a celebração e a troca de impressões sobre o MIRADA.

De 6 a 15/9. Todos os dias a partir das 20h | Comedoria SESC | 18 anos | Entrada gratuita

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Herodíades | Artistas Unidos https://mirada2012.sescsp.org.br/herodiades-grupo-artistas-unidos/ https://mirada2012.sescsp.org.br/herodiades-grupo-artistas-unidos/#comments Tue, 14 Aug 2012 17:05:06 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=385 Segundo dos três monólogos que o escritor italiano Giovanni Testori (1923-1993) dedicou às figuras de Cleópatra, Herodíades e Virgem Maria, reunidos na trilogia Tre Lai (Três prantos), em alusão ao inferno, purgatório e paraíso. Os lamentos da personagem (ou seria voz?) podem ser lidos como uma intensa variação sobre a morte do profeta João Batista e do desejo recalcado de Herodíades – rainha e mãe de Salomé, a sacerdotisa que seduz o rei Herodes com a dança dos sete véus e lhe pede a cabeça do homem que pregou contra aquele casamento e também a rejeitou. O autor é radical na plenitude da linguagem, fazendo uso de expressão inventiva em versos. A peça reflete um ajuste de contas com a tradição de onde vinha e da qual nunca se afastou: o catolicismo.

Um dos dramas de Testori foi encenado pelo cineasta Luchino Visconti,  L´Arialda, que também bebeu em seus romances para rodar a obra-prima Rocco e seus Irmãos.

O milanês Testori era ainda um poeta maldito. Cursou filosofia e publicou ensaios sobre a pintura lombarda dos séculos XV e XVI antes de elaborar relatos realistas e duros sobre a vida do subproletariado em bairros industrializados. Coube ao grupo Artistas Unidos e ao diretor Jorge Silva Melo revelar em Portugal, desde janeiro passado, essa obra provocadora. Com 17 anos de trajetória, o coletivo não perdeu o viço das dramaturgias desafiadoras nos temas e conteúdos rentes à contemporaneidade.

ARTISTAS UNIDOS
Texto:
Giovanni Testori
Direção: Jorge Silva Melo
Elenco: Elmano Sancho

50 min | 16 anos

dias
9/9
, domingo, 19h
10/9
, segunda, 19h
Auditório SESC Santos

R$ 10,00; R$ 5,00; R$ 2,50

Legendagem
Os espetáculos internacionais serão apresentados com legendas em português.

 

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O Pequeno Quarto ao Final da Escada (La Pequeña Habitación al Final de la Escalera) | Teatro Del Farfullero https://mirada2012.sescsp.org.br/o-pequeno-quarto-ao-final-da-escada-la-pequena-habitacion-al-final-de-la-escalera-teatro-del-farfullero/ https://mirada2012.sescsp.org.br/o-pequeno-quarto-ao-final-da-escada-la-pequena-habitacion-al-final-de-la-escalera-teatro-del-farfullero/#comments Tue, 14 Aug 2012 16:51:12 +0000 admin https://www.mostrasescdeartes.com.br/mirada2012/?p=365 Baseado em Barba Azul, conto de fadas escrito no século XVII pelo francês Charles Perrault, o espetáculo sonda a dor do mundo e a capacidade de se ter compaixão por ele. Ouve-se, na abertura: “Em algum lugar de uma casa imensa há uma escada secreta. No alto dessa escada, há um corredor estreito. No final dele, há uma porta fechada. Em frente dessa porta fechada, há uma jovem mulher, Gracia, que olha, como que hipnotizada”. Eis o pontapé inicial dessa fábula feroz a cinco vozes e violão, tratando do proibido, da obsessão que vira motor da busca do outro e de si. O espetáculo estreou em 2011.

Lozano também é diretor de ópera. No ano passado, assinou duas produções na Espanha: a obra dramática musical The Fairy Queen [A rainha das fadas], de Purcell, e a tragédia Antígona, de ófocles.

A premiada dramaturga canadense Carole Fréchette, de Quebec, retoma sua fonte de inspiração predileta: os contos de fadas. A autora mescla o teatro narrativo com cenas de enorme poder situacional. A estrutura de thriller mantém uma tensão contínua e o final surpreende, porque é poético e inacreditável. A direção de Mauricio García Lozano investe num espaço intimista com o público. A companhia Teatro del Farfullero (o nome tem a ver com o falar desarticuladamente, o balbuciar) existe desde 1998 e discute temas como a procura de sentidos existenciais e os paliativos quiméricos.

TEATRO DEL FARFULLERO
Texto:
Carole Fréchette
Diretor: Mauricio García Lozano
Elenco: Aileen Hurtado, Carlos Corona, Gabriela Pérez Negrete, Karina Gidi e Verónica Langer

Apoio: INBA/Conaculta

100 min | 14 anos

dias
9/9, domingo, 20h
10/9
, segunda, 20h
Galpão Coliseu

R$ 10,00; R$ 5,00; R$ 2,50

Legendagem
Os espetáculos internacionais serão apresentados com legendas em português.

 

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